Quem é mais infiel?
Questão de instinto, falha de caráter ou carência? O que será que leva uma pessoa a trair? Seja qual for o motivo, os especialistas afirmam que homens e mulheres traem por razões diferentes.
Há os que defendam que eles traem por uma necessidade animal de perpetuar a espécie, como se no fundo a monogamia não fosse algo natural. Já elas costumam ser infiéis quando estão em busca de um parceiro que as apóie, ou seja, quando se sentem sozinhas e desamparadas dentro do relacionamento.
“A mulher trai em busca de um novo amor, quando tem medo de deixar uma pessoa que não a faz feliz e ficar sozinha” opina a doméstica Soraya Conceição, que foi traída pelo marido quando seu filho mais novo tinha apenas seis meses. “Meu marido não tinha motivo para me trair. Tínhamos uma vida boa a dois, com sexo, cumplicidade, filhos saudáveis, não falta dinheiro, comida, nada. Por isso acho que os homens traem por falta de vergonha na cara mesmo”.
Essa visão feminista da traição não pode ser aplicada como regra. Há muitos homens românticos que também buscam um novo relacionamento estável quando traem. Assim como existem mulheres que são infiéis simplesmente porque não conseguem ficar satisfeitas ao lado de uma pessoa só. “Meus amigos dizem que pareço um homem por isso, mas acho que é preconceito”, afirma a carioca Samantha Lemos, que vive um relacionamento aberto com o namorado.
Mas, controvérsias à parte, os homens traem mais do que as mulheres. É o que mostra um estudo da Universidade de São Paulo (USP): metade dos homens assume que já traíram ao menos uma vez, enquanto 25% das mulheres ouvidas já foram infiéis.
Alguns casais ficam mais unidos depois de uma escapulida eventual e superam a crise, outros não resistem à falta de confiança e respeito, que desgasta a relação, e preferem a separação. Independente do motivo que levou à traição e do fim dessa história, fato é que o mais correto em fechar um ciclo antes de começar outro.
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