segunda-feira, 14 de maio de 2007

Jipe desgovernado de padre mata idoso no meio da rua

De luto pela tristeza de um acontecimento sem explicação...
Acontecimentos como este só trazem desgraça e tristeza... 
Tanto para a família da vítima como para o nosso estimado padre... 
Cresci na fé com ele, é uma pessoa correcta que tenta sempre 
agradar a todos...





A população está incrédula com o sucedido e, na freguesia de S. Pedro de Castelões, Vale de Cambra, não se fala de outra coisa. O jipe do pároco local, Joaquim Martingo, que, anteontem, se encontrava estacionada à porta de casa, na Rua da Lombela (com uma acentuada inclinação), começou, subitamente, a descer a artéria, colhendo mortalmente António Henriques, 80 anos, que ali passava.

O padre, que há 27 anos reside na freguesia, no Lugar da Lombela, está inconsolável e não encontra explicação para o sucedido. "Já estacionei a viatura milhares de vezes naquele local e nunca tal me aconteceu", afirmou, ao JN.

Sentado junto à secretária do seu escritório de atendimento, onde se encontrava no dia do acidente - e visivelmente desconfortável com o sucedido -, Joaquim Martingo lembrou que estacionou o seu todo-o-terreno às 9.20 horas. "Depois, estive aqui sentado até que fui alertado pelos gritos das pessoas na rua", referiu.

Foi então que, já no exterior da residência, o padre se apercebeu da tragédia. "Não sei como foi possível, mas o carro terá começado a andar sozinho pela estrada abaixo e atingiu o homem", recorda Joaquim Martingo, garantindo ter deixado o carro "devidamente travado e com a marcha-atrás engrenada", como diz fazer sempre. "A GNR viu que ainda estava com o travão", asseverou.

O jipe percorreu cerca de 40 metros e só parou quando embateu num Fiat Uno estacionado. Sensivelmente a meio do percurso, atropelou a vítima, que não resistiu aos ferimentos. Ao que o JN apurou, António Henriques deslocava-se para os terrenos de que é proprietário, a escassos metros do fatídico local do acidente.

O pároco recorda que estaciona frequentemente a viatura naquela rua, à semelhança do que fazem muitos vizinhos. Apesar de ainda não ter explicação sobre a origem do acidente, não excluiu a hipótese de "uma trepidação mais forte, provocada por alguma viatura que passasse no local", e que pudesse precipitar o jipe pela rua abaixo.

Só duas horas depois de estacionar é que aquilo aconteceu", justifica. Joaquim Martingo esteve já em casa da família e diz-se "muito ferido" com o acontecimento que, concluiu, "foi um choque e deixa marcas para sempre".

in: http://jn.sapo.pt/2007/05/11/norte/jipe_desgovernado_padremata_idoso_me.html

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