sábado, 11 de outubro de 2008

Casal dividiu a casa... literalmente


Um casal do Camboja levou à letra a ideia de dividir os bens após a separação. Para simplificar a burocracia de pôr fim a 40 anos de casamento, o casal serrou a casa ao meio, dividindo a habitação comum em duas partes.

A radical decisão, presume-se, terá derivado de um ímpeto irreflectido, um arrebatamento de ocasião. Suposição assente na aparente futilidade do argumento que levou ao fim de 40 anos de união.

“A mulher disse que se o marido ficasse doente e permanecesse em casa, ela teria de pagar por isso, enquanto que se ele ficasse em casa dos pais dele mão teria de pagar. Por isso separaram-se”, disse Vorng Morn. Declarações do chefe da comuna de Cheach, na província de Prey Veng, onde reside o casal, pescadas do “The Phnom Penh Post”, um jornal cambojano de expressão inglesa.

“Tentámos persuadi-los a pensar com clareza”, disse o chefe de comunidade de Cheach, lembrando ao casal os 40 anos de vida conjunta. “Eles não nos ouviram”, lamentou. Além da casa, marido e mulher desavindos dividiram, ainda, a terra em quatro partes: um processo mais simples, por certo mais barato e menos moroso que o corte da casa em dois, para deixar uma parcela de terra para o filho, outra para a filha e uma ainda para cada ex-cônjuge.

Segundo o “The Phnom Penh Post”, o processo de divórcio no Camboja tornou-se penosamente burocrático, moroso e oneroso. Um advogado da organização de Apoio Legal a Mulheres e Crianças cambojana Prak Phin disse que a divisão da propriedade, ainda que literalmente, é legal. O que não significa que estejam divorciados só porque pegaram no camartelo e numa fita métrica, aduziu.

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