sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Para ti, tia...
Que Deus te acolha na Sua infinita luz...
Que no Seu regaço encontres a Paz e o Amor...
És finalmente livre, livre dum corpo, livre deste mundo q pune e fere...
Cuida de nós lá do alto...
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
A leitura de Hoje! =)
João 1, 1-23
1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2 Ele estava no princípio com Deus.
3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
4 Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
5 E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
6 Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.
7 Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.
8 Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz.
9 Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo.
10 Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.
11 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;
13 Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
15 João testificou dele, e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu dizia: O que vem após mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu.
16 E todos nós recebemos também da sua plenitude, e graça por graça.
17 Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.
18 Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou.
19 E este é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu?
20 E confessou, e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo.
21 E perguntaram-lhe: Então quê? És tu Elias? E disse: Não sou. És tu profeta? E respondeu: Não.
22 Disseram-lhe pois: Quem és? para que demos resposta àqueles que nos enviaram; que dizes de ti mesmo?
23 Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías.
domingo, 23 de dezembro de 2007
Joe Berardo
EMPRESAS Publicado 21 Dezembro 2007
Grande entrevista Joe Berardo
"Sou um portuguese dream"
Pensa que sabe tudo sobre este homem? Well, nos últimos meses ele apareceu tantas vezes nos jornais quanto o primeiro-ministro. Por causa da PT, do BCP, do museu, do Benfica, por ter dito “fuck him” sobre Rui Costa. De quem falamos quando falamos de Joe Berardo? É correcto o sentido literal que lhe atribuímos? “Se eu disse, “you son of a bitch”, não te estou a chamar filha da puta!”, dizia-me ele, por fim.
Anabela Mota Ribeiro
Homem do Ano 2007
O Jornal de Negócios elegeu Joe Berardo como Homem do Ano 2007. Ocasião para republicar, agora na Internet, uma entrevista de grande formato publicada na edição em papel do Jornal de Negócios em 6 de Julho de 2007, estava a crise do BCP ainda entre assembleias gerais, sob presidência de Paulo Teixeira Pinto (que Berardo apoiava mas que se demitiria). Leia aqui a conversa entre Joe Berardo e Anabela Mota Ribeiro.
Foi uma conversa you cá, you lá. Domingo de manhã, na véspera de inaugurar um museu com o seu nome, Joe Berardo concedeu-me duas horas do seu tempo. Gravámos uma hora e três quartos, transcritos ipsis verbis nas páginas seguintes.
Eu nunca tinha falado com ele. Tinha lido dúzias de páginas de prosa sobre a sua ascensão, cosida em português escorreito. Mas nunca tinha ouvido a língua que fala, a interferência constante do inglês, o what the fuck are you talking about?, que me parecia saído da boca de Tony Soprano. Mas máfia is not his style, e eu tenho mais simpatia pelo gangster de New Jersey do que ele. José Manuel fez-se outro na África do Sul, quando passou a atender por Joe, e o inglês é a língua materna desse homem de sucesso.
Decidi, então, fazer uma reprodução exacta do seu modo de estar. What you see, is what you get. Ele diz que cant handle com as criquices de Jardim Gonçalves – não diz que não pode com as peneirices do ex-presidente do BCP, embora o sentido seja o mesmo.
Ele diz que a relação com o filho não pode ser mais close. Que o “seu” judeu, guru dos tempos da África do Sul, lhe disse que pode even become God se viver longer, ahahah! Mas depois, Joe pede-me que não chame às prostitutas prostitutas. Como se na minha terminologia (palavra que ele também usa) houvesse um julgamento moral; e eu não sei das condições dessas pessoas, do que as arrastou até essa easy life. Elas são entertainers. Ou seja, o seu uso das palavras não é tão destituído e primário quanto isso. Ele tirou a quarta classe, mas sabe que as palavras têm um peso. E por vezes, sabe muito bem do seu significado íntimo.
Pensa que sabe tudo sobre este homem? Well, nos últimos meses ele apareceu tantas vezes nos jornais quanto o primeiro-ministro ou o Presidente da República. Por acusa da PT, por causa do BCP, por causa do seu museu, por causa do Benfica, por ter dito “fuck him” sobre Rui Costa. De quem falamos quando falamos de Joe Berardo? É correcto o sentido literal que lhe atribuímos? “Se eu disse, “you son of a bitch”, não te estou a chamar filha da puta!”, dizia-me ele, por fim. Devo cortar a palavra “tesão” quando ele a usa referindo-se à África do Sul? Mas para os brasileiros, por exemplo, a palavra não tem a mesma conotação alarve. Chico Buarque usa-a numa das suas canções, e um uso grosseiro das palavras nunca poderia ser atribuído a Chico. Portanto, tudo segue como foi dito, sem frases arredondadas ou português corrigido.
Por fim, as fotografias. Berardo mostrava-se já impaciente, passeava por entre obras famosas, do Stella e do Picasso, uma pequena comitiva crescia em torno dele. Joe telefonava para a mulher a convidá-la para almoçar; pediu à assistente para book a table, e dirigiu-se ao carro que estava nas traseiras. Não mandou o motorista buscar a mulher a casa, foi ele mesmo buscá-la. Casca grossa? As senhoras são atentas a gestos como este, vão por mim...
Ensine-me a jogar Pedro.
Ah, isso é muito complicado, leva muito tempo.
Li que era uma espécie de bisca que costumava jogar na África do Sul. O que me interessa no Pedro é a noção de jogo, e de risco.
Não é por dinheiro... É pela honra.
Que honra se joga no Pedro?
A honra de ganhar. Se é um game e não há dinheiro, é a honra de ganhar. É melhor do que o dinheiro. Quando estás a jogar pela honra, é something extra. Não tem significado material.
Ganhar, ganhar, ganhar: para si é uma espécie de lema de vida.
For sure! Ganhar não é tudo. Mas para mim, o segundo, o terceiro, o quarto means nothing.
De onde vem essa determinação de ter que ser o primeiro?
Não é bem de ser o primeiro. É de ganhar. Todos nós. Quem é que não gosta de ganhar? Há pessoas que têm na mentalidade: ficaste em segundo, ficaste em primeiro dos últimos... É uma consolação. Eu não quero ser consolado. Eu quero ganhar.
A sua fotografia, já famosa, à saída da reunião do BCP, com a pasta...
Ao meio das pernas.
E os polegares a fazerem sinal de vitória. O que parecia, mais que tudo, era que estava contentíssimo por ter estragado a vida ao engenheiro Jardim Gonçalves. Ter-lhe ganho. Mais do que ter ganho os 50 milhões...
Não, não. Aquilo era uma OPA ao banco sem ter metido dinheiro. Leste os estatutos?
Não.
Devias ter lido. Aquilo era um escândalo à inteligência dos accionistas, era um óbito de incompetência aos accionistas. O Jardim Gonçalves é madeirense.
O que se via na sua cara era um contentamente que estava para além do dinheiro. E nem me lembrava de que o engenheiro Jardim Gonçalves é madeirense!
Ya. Era contra mim fazer esta briga. Nunca tive desavenças com ele. Sempre foi uma pessoa digna, tratou-me sempre bem. Ainda hoje não reconheço que tenha sido ideia sua; ou foi dos advogados ou de pessoas com más intenções à roda dele. Era como se, tudo o que o Sócrates fizesse, tivesse que ser aprovado pelo presidente. [A nomeação dos] ministros, tudo. Um escândalo. E as acções ficavam prejudicadas. Não é fácil combater com uma associação muito poderosa como é a Opus Dei.
E estava sozinho no seu combate.
Senti-me muito feliz. Tinha muito dinheiro investido lá, que ia perder. E nem foi uma vitória tão saborosa assim..., que eu queria que aquilo fosse a votos. Eles retiraram a proposta. O folhetim ainda não está acabado.
Conheceu Jardim Gonçalves na Madeira? Na altura já era rico ou havia uma grande desigualdade social entre os dois?
Conheço-o há muitos anos. A primeira vez que o vi, eu era presidente de um banco na África do Sul. Senti nele uma certa arrogância. Ele viu que eu era uma pessoa comum. Que não vinha do clube deles. Tem uma memória muito short, porque quando as coisas estavam a quente, fugiu para Espanha... Já o Amorim, quando saiu do banco, disse que não estava para pagar o nível de vida do Jardim. Bem, isto já é velho! Outro subject.
Neste assunto só me interessa o que acaba de dizer: não serem do mesmo clube, e o prazer da vitória. De conseguir construir um império e de não recear ir para o terreno. O que me interessa é saber onde radica a vontade de ganhar.
[Berardo tosse]
Comendador... É assim que lhe chamo?
Tanto faz.
Como é que gosta mais?
Uns call me José Manuel, outros call me Joe, outros call me Comendador. A minha família call me José Manuel, o meu irmão, a minha irmã, os meus sobrinhos; estavam habituados desde pequenos. Quando fui para a África do Sul disseram-me que José Manuel não dava. So, call me Joe. I know who I am. A minha mulher chama-me Joe, que ela nasceu na África do Sul.
O seu filho chama-lhe Comendador?
Comendador, Joe, é conforme. Não há pai e filho com relações mais close do que nós. Nós somos um.
Nunca o ouvi falar da sua filha.
A minha filha está sendo mãe, outra vez. Ela perguntou-me: “Dad, filhos, como é?”, e eu respondi: “Uma mãe é indispensável. Podes ter maids, mas maids dont replace the mother. Nunca é tarde, let your kids grow up, and then come back to business”. Podemos ajudar a caminhar, mas os filhos é que têm que tomar a decisão.
Já voltamos à família. Falemos agora do Monte Palace, na Madeira. Conta-se que há muitos anos estava a cultivar hortenses no jardim do colégio, que olhou para aquela bela casa e desejou que um dia fosse sua. Isto é verdade?
Não. Eu ia visitar a minha avó, que morava na Santa Luzia, em baixo do Monte Palace, olhava para aquela casa e achava-a, até, um pouco assombrada. Menino.
E cultivava hortenses?
Eu cultivava hortenses mas era na África do Sul. Quando ia visitar a minha avó, via a casa, a parede muito alta. Mas havia um ângulo de onde se via [o interior]. E dizia: “É uma pena uma casa assim tão grande estar abandonada, oxalá eu vivesse lá...”. Mas é um dizer, mais do que um sonho. Nessa altura não sonhava assim. Nessa altura eu queria emigrar.
Para ter uma vida melhor, claro.
Era. Sentia-me limitado na Madeira. Muitas vezes ia para o cima das montanhas, via o horizonte um bocadinho mais longe, e não havia maneira de atingir os meus objectivos.
Onde fez a escola primária? No seminário? Mas aí só esteve uns meses...
Na escola de Santa Luzia. Lembro-me muito bem desse tempo.
Memórias mais fortes...
[faz o gesto de uma palmatoada e solta uma gargalhada] Esta é uma delas. A maneira de manter o controlo nos miúdos, era assim. A pouca educação que tive, a quarta classe, serviu-me muito para o resto da vida. Primeiro fui para a escola ao lado da minha casa. Quando fui para a primeira classe, fui para o Colégio de S. Luís. Nessa altura, no Funchal era servida em todas as escolas a chamada “Sopa do Cardoso”. Era um prato de sopa com arroz e legumes, mas muito agradável. Seria em 1952. Serviam papos secos, queijo que vinha de fora, talvez queijo americano, que doavam, e manteiga.
Ia para a escola sem tomar pequeno almoço?
Não. A minha vida felizmente não foi tão rígida. De qualquer maneira, comia, e gostava. Ah, e era um copo de leite, leite que vinha em pó.
Conta isso com um tom de quem se lembra, ainda, de todos esses sabores.
Então não havia de saber? Nessa altura havia senhas para açúcar, senhas para tudo. Era duro. Eu era um privilegiado porque o meu pai trabalhava no Madeira Wine, tinha uma relação boa com os ingleses. O meu pai ia levar a bordo os vinhos que os ingleses escolhiam; e trazia sempre para nós coisas boas, queijo. E isso era muito bem vindo.
É o mais novo de sete irmãos.
Fui um engano! A minha mãe tinha 46 anos quando nasci. Pronto, next!
Next? A sua mãe.
Já morreu. A minha mãe ia à missa todos os dias rezar pelos irmãos que emigraram. Adoeceu, com leucemia, ficou cega. E eu dizia-lhe: “Se há Deus, e Deus é seu amigo, porque é que a mãe ficou cega? E vai à missa todos os dias, e é boa pessoa...”, e ela: “Meu filho, olha que Deus usa os seus amigos para dar exemplos”.
Que exemplo era o dela? O da resistência? O da fé?
Essas explicações... Cheguei a levá-la à África do Sul, a ver se a curava. Quando uma mãe diz isso a um filho, não posso pedir explicações, como tu estás a pedir. Eu compreendo bem o que ela estava a dizer. Lá por a mãe estar a sofrer, não quer dizer que vá abandonar Deus.
Era o menino da sua mãe?
Eu era o benjamim, todos iam trabalhar e basicamente eu ficava com a minha mãe e a minha irmã. Tive mais convivência com a minha mãe do que qualquer um dos outros. Há uns que nascem com os genes da mãe, outros com os genes do pai. Eu nasci com os genes da minha mãe. Era uma mulher culta. Sabia ler e escrever - o meu pai, não. Era ela que lia para o meu pai.
O que é que lia?
As cartas, os jornais. O meu pai era bom a fazer contas em letra romana! Nunca percebi como é que uma pessoa aprende a letra romana e não aprende a ler...
Porque é que ela pôde ir à escola e ele não?
Não sei esses pormenores. Aceitava-os. As coisas são como são. Os meus avós paternos tinham um negócio com verduras, plantavam, e depois iam vender para o mercado. Às vezes, ia com o meu avô e via a maneira de trabalhar. Era interessante. Mais!
Os avós maternos.
Só conheci a minha avó. Muito, muito minha amiga. Quando ia a casa dela, fazia-me uma festa infinita. Lembro-me que teria quatro ou cinco anos no enterro da minha avó, e não compreendia porque espetavam pregos - nessa altura eram pregos, não eram parafusos que se punham no caixão. Não compreendia aquilo, porque é que ela não falava... Os maiores viam-me a chorar, mas eu nem sabia bem o que perguntar... estava tão aflito. Foi uma coisa que me marcou muito. Já estás a saber muito da minha vida!
Começou por dizer que não tinha romance para uma hora e meia de entrevista! A sua mãe chegou a assistir ao seu sucesso?
Ah, chegou. Ela costumava dizer; “Nunca te esqueças de ajudar os outros. Deus deu-te boa sorte, também tens de dar boa sorte aos outros. Dá com a mão direita e que a esquerda não saiba”. A ideia é: quando se ajuda uma pessoa não se deve dizer a outra. Os pobres, além de serem pobres, têm a mesma dignidade de um rei ou de qualquer outra pessoa. Esse sentido, aprendi-o com ela. Não é que o meu pai não o tivesse; o meu pai era conhecido de toda a gente como um homem de palavra, um homem correcto. Mas ela dizia: a dignidade é como a fé, ou temos ou não temos.
Que idade tinha quando ela morreu?
Ora, estava na África do Sul... Nessa semana, por acaso, estava na Madeira. Ela morreu há 22 anos. Já estava muito bem na vida, felizmente.
A sua riqueza impressionava-a?
Não! “Não deixes o materialismo subir-te à cabeça”. Mas sentia-se orgulhosa por eu ser um winner.
Há uma história lendária, a da sua viagem para a África do Sul. Seguiu num barco com prostitutas...
Eu não lhes chamo prostitutas. Isso foi numa altura em que Salazar fechou as casas de lazer em Portugal, e queriam que elas fossem para lá entreter os soldados. Eu estava à espera de um barco cheio de soldados e veio um barco cheio de... pessoas de lazer, entertainment. Não quero chamar isso, é um nome feio.
Um nome feio?
Se te chamasse filha da puta, também não ficavas contente. Há nomes que são degradantes. E nunca se pode julgar os outros. Nunca se sabe as condições que tiveram, as necessidades, algumas eram forçadas. Ainda hoje, há crianças que são raptadas e forçadas a essa vida. Essa gente é puta? Não é! Em vez de chamares esse nome, chama outro.
Meretrizes?
What ever!
Foi importante para si essa viagem? O que aprendeu com essas mulheres...
Ajudou muito.
Está a ver como tem importância? Pela vida fora, nunca deixou de ter uma "palavrinha" para as senhoras...
Elas também aprenderam comigo. Ensinei-lhes que quando uma pessoa anda numa certa vida, curta e mais fácil, o day after nunca se sabe. Que deviam procurar uma vida mais... E olha que ouviam... Essas mulheres não desapareceram. Às vezes casavam com pessoas de nível, mudavam-se.
Mas o senhor, aposto, não seria capaz de casar com uma mulher que tivesse tido essa vida...
Que eu soubesse, não. Se se pusesse essa possibilidade, teria de analisar, perceber as circunstâncias. Não seria só o meu coração a decidir.
Há um filme francês chamado "La maman et la putain". Ou seja, as mulheres dividem-se em dois tipos: as "maman" para serem mães dos nossos filhos, sagradas, e inspiradas na mãe que temos em casa, e as "putain" para as horas de lazer.
Na África do Sul, houve uma altura em que fazia muito a vida da noite. E havia muita gente num caminho de no return - drogas, easy life. A maior parte dessas pessoas vêm de família de vida dura e usam o corpo para não ter a mesma vida. Eu nunca fui a uma casa de putas. Não gosto.
Não era assim que os rapazes da sua geração perdiam a virgindade?
Eu, não foi assim. Os outros, não posso falar. Sempre tive pessoas amigas, raparigas..., somehow, nunca tive essa necessidade. Casa de lazer: não me dá prazer nenhum chegar ali, pagar e andar para a frente. I’m not that sex fanatic para fazer isso. Eu gosto de falar, gosto de blablabla.
Gosta da conquista.
Exacto. Eu gosto de ter uma relação.
Valoriza o que não pode comprar.
Aquilo não tem nada que conquistar...
Não passa sem o desafio. Mais uma vez, trata-se de ganhar.
Nem todas as mulheres estão à venda. Quer dizer, há sempre um preço. Senão é dinheiro, é afectividade. Todos nós temos que ter uma relação que nos motiva de alguma maneira. Mas isto é uma entrevista para quê? [gargalhada] Unusual. Mais!
O senhor tem um pacote de histórias que se tornaram mitos. A da Mona Lisa é a minha preferida.
Quando fui comprar a mobília...
Tinha acabado de se casar?
Não, antes! Tinha de ter a mobília para me mudar para a casa, não? Fui comprar a mobília e tinha lá muitos quadros. “Gosto daquele quadro”. Ok.
Já tinha massa?
Muita não, mas vivia confortavelmente. Quando me casei tinha o suficiente para a minha mulher e eu vivermos juntos. E ela também ganhava. E logo que ficou pregnant... A minha mulher fez um trabalho extremamente importante no crescimento dos filhos. A personalidade dos nossos filhos tem de ser acompanhada. E fui trabalhar mais.
A Mona Lisa.
Mandaram as mobílias para casa e quando passei a mão pelo quadro vi que não era original, que era um print. “Porra, o primeiro quadro que comprei e já me enganaram!”. E a minha mulher, que era auditora, que tinha outro nível que eu não tinha, respondeu: “Se quisesses comprar o original, tinhas que ir ao Louvre”. O Louvre? “É um museu na França. Isso é a Mona Lisa”.
Conta esta história no catálogo do Museu Berardo para dizer que a sua relação com a arte nunca teve que ver com o investimento. Para mim, a história serve sobretudo para explicar como é descomplexado em relação à sua ignorância.
Mas é fácil: se a pessoa admite a si própria quem é, nunca vai ter... Como é que se diz “nightmares”?
Pesadelos.
Pesadelos. Nunca vai ter pesadelos, depressões. You have to be yourself. O problema é quando a pessoa acha que devia ser aquela pessoa e não é. Eu sinto-me a melhor pessoa do mundo! Não é talvez a mais completa para muita gente. Mas esse é um problema deles. I feel good. Não tenho na vida tudo o que queria ter.
O que é que queria ter e não tem?
Isso não é importante.
É, é. Justamente, o que é que o dinheiro não pode comprar.
O dinheiro pode comprar uma percentagem muito pequena do que queremos. A nossa alegria, a nossa maneira de ser – que é o mais importante – não é o dinheiro que vai alcançar. Quando vivia com muito pouco dinheiro, na África dos Sul, era a happy person. Aproveitava aquele momento em que estava da melhor maneira. Quando me dizem: “Ah, em África era um homem rico, e agora, ai, ai ai...”. So what? Em vez de estarem a perder energia, a pensar o que podia ter sido e não foi, turn the page e start a new one. O Horácio Roque e outros: perderam tudo na África.
Em 97, é verdade que teve um desaire?
Um desastre?
É verdade que perdeu uns milhões, é verdade que perdeu dinheiro?
Como é que que podia perder dinheiro se tinha tanto? No fim do apartheid, quando cheguei ao meu objectivo, perdi o tesão da África do Sul. Parti para outra. E dei instruções aos meus advogados to sell at the best price.
Perdeu uns milhões ou não? O que quero saber é como reage quando perde. Neste caso, quando perde uns milhões.
Quando decido vender tudo at the best price, sabia que não queria continuar na África do Sul. Parto do princípio de que nada nos pertence. Nós viemos naked e com vida, e quando se vai, vai-se vestido, mas sem vida.
Blablabla.
Mas é verdade. Nem a nossa vida nos pertence. Estou aqui a falar contigo, de um momento para o outro dá-me uma coisa..., lá vai. So, what the fuck are you talking about? Dinheiro é bom, mas as pessoas que vivem só de atingir coisas materiais, é uma tristeza. É uma vida empty. Eu tenho uma vida full!
O que é que enche, mais que tudo, a sua vida?
Os meus sonhos. Amanhã vou abrir um museu. Está over, finito, tenho de arranjar outros sonhos. Depois de amanhã, que é que vou fazer aqui? Já não tenho nada para negociar, compreendes?
Nada para ganhar.
O meu trabalho é generate. Às vezes gostava de criar novos postos de trabalhos. Mas quando se vive numa terra como esta... Por exemplo, vamos fazer uma fábrica de canetas [pega na sua Mont Blanc]. Faz-se o desenho, põe-se dinheiro, assinam-se garantias, fazem-se as fábricas, faz-se o mercado, e tal. Em dez anos vêm os chinas e o custo disto passa de 1 euro para 50 cêntimos. Portanto, I’m fucked. Não posso vender o meu produto. Fecha-se a fábrica, e tenho de pagar indemnização às pessoas? Como é que este país pode desenvolver-se internacionalmente e criar postos de trabalho? – não estou a falar de empresas como a Volkswagen, que é de uma área tax free.
Surpreende-me que, ao contrário de outros homens muito ricos, não seja muito desconfiado. Não parece perguntar-se: porque é que aquela pessoa está comigo? O que é que ela quer? E não há almoços grátis.
Todos nós precisamos uns dos outros. Há dias estive a falar com o [Cristiano] Ronaldo: “És novo, vais ter muita gente que se vai aproveitar de ti. Mas tens de ter consciência que até uma árvore quer ter um raiozinho de sol. Mata as outras à volta para ter um raiozinho de sol”. It’s a matter of life. So, vai haver sempre gente que de uma maneira ou de outra se aproveita. Eu preciso que as pessoas trabalhem para mim. As pessoas, se têm um filho, um problema, se precisam de um empréstimo, vêm ter comigo.
Toda a gente diz que não há quem tenha mão em si. Quem é que ouve mesmo?
Ouço opiniões diferentes, mas I know what I want. Senão, estava eu a trabalhar para eles. No fim, faço o que eu quero.
O seu filho é a pessoa com mais ascendente sobre si?
Eu quero que ele seja melhor do que eu agora! Eu quero que as pessoas que trabalham para mim sejam melhores do que eu agora!
Hum, mais ou menos. Se forem melhores do que o Joe, deixam de trabalhar para si e vão fazer os seus negócios.
E já aconteceu muitas vezes, good luck to them. A humanidade é assim. Achas que se não pensasse assim estava aqui a falar contigo? Também já trabalhei para outras pessoas. Mas nem todos são feitos para ser líderes. Eu não sei fazer nada. Sei escolher pessoas e ver coisas que os outros não vêem.
Isto vinha a propósito de não desconfiar das pessoas.
Não posso viver sem confiar nas pessoas.
Aprendeu isso com os judeus? Os judeus que encontrou na África do Sul foram fundamentais na sua aprendizagem?
Muito importantes. O judeu dizia-me assim: se tens um negócio que está dependente de ti, vende-o. Arranja um que seja um bom negócio, mas que possa viver sem ti. Os judeus foram quem me ensinaram a bolsa. [olha para o relógio].
Ainda temos tempo em relação à hora combinada.
Nunca tinha dado uma entrevista tão sentimental quanto esta, sabes? Eu não gosto que as pessoas saibam do style of life, de como é que eu vivo. Quanto mais souberem sobre mim, menos chances tenho de ganhar. [gargalhada]
Gosta é de mostrar o Rolls Royce e coisas assim...
Não, as pessoas é que sabem e falam disso. Não ponho as minhas casas nas revistas, a não ser que seja para promoção dos vinhos, ou assim. Hoje em dia, quanto mais tu mostras... Como aquela vergonha do Jardim Gonçalves andar com quatro ou cinco seguranças. Quase como o Papa!
Insisto na minha teoria: foi isso, mais que tudo, que o irritou e o fez ir à luta.
É um waste of money dos accionistas. Ele ganha bem. Se quer viver com quatro ou cinco seguranças... Não vejo razão. O homem da CGD não anda com segurança. Os Espírito Santo não andam com segurança...
Nunca pôs a hipótese de andar com segurança? Nem na África do Sul?
Nunca! Nunca tive alarmes na minha casa.
Nunca teve medo de ser assaltado, esfaqueado?
Não tenho medo. Se alguém me quiser fazer mal, não é a segurança que vai prevenir. Se alguém me quiser matar, kill me! If they can... I cant handle com aquelas criquices de andar com tantos seguranças de roda. Estamos num país tão peacefull.
Os seus netos vivem em Lisboa. Mas imagine que os raptam e pedem um resgate...
Mas disso ninguém está livre.
Não raptam crianças pobres.
Ah, estás a falar só de dinheiro. Mas uma criança pode ser raptada para outras coisas. Ninguém está livre desses maus passos.
Não deixa que essa paranóia o domine.
Então vou para uma ilha sozinho e que se lixe! Se eu fosse um actor de cinema, era diferente.
E se fizessem um filme sobre a sua vida?
Já tentaram fazer. E já entrei no filme do Joaquim de Almeida. E fiz o anúncio do American Express.
No anúncio parecia muito feliz e satisfeito por ser um vencedor. Não precisa dos milhares de euros que lhe pagaram pelo anúncio. Era muito mais um: estão a ver como sou bem sucedido?
Sou accionista do banco, pediram-me, pus as minhas condições, that’s it.
Um filme sobre si: o seu percurso tem todos os ingredientes de um american dream.
Mas não sou american dream. Sou um portuguese dream.
Via os Sopranos? Há qualquer coisa em si de Tony Soprano...
Não, não, eu detestaria manipular as pessoas assim. Máfias e assim, não é o meu estilo. O meu estilo é: as pessoas gostam de trabalhar para mim. Seja de dia ou de noite, basta chamar, they all come.
Os seus desejos são ordens, patrão.
Eles sabem que não abuso. Não me sentiria bem se abusasse, compreende? Mais! Em que que estás a pensar?
Estava a pensar na sua mulher.
Ok.
Por causa da sua investida no Benfica, pensei no russo Abramovich. Agora divorciou-se e a mulher levou uma parte da fortuna.
So what?
Imagine que a sua mulher lhe pedia o divórcio...
Ficaria muito triste, já sou casado desde 1969. A minha mulher é a minha melhor amiga. Sou casado com separação de bens. Eu era um playboy, andava sempre em discotecas, e o meu sogro disse para casarmos com separação de bens. Mas se, por uma razão ou outra, ela pedisse o divórcio, achas que ia chatear-me porque queria isto e aquilo? Impossível! É a mãe dos meus filhos. Se fossem mais mulheres...
Ainda não percebi quais são as suas perdições...
Nunca perdi a cabeça por mulher nenhuma senão a minha. Tenho pessoas amigas, faço comentários, mas sinto-me muito bem com a minha melhor amiga. Não quer dizer que, de hoje para amanhã, ela se canse de andar comigo. Mas não vou especular sobre uma coisa que não existe.
Só introduzi este tópico para o provocar. E porque não sabia se ficaria aborrecido por perder uma parte do dinheiro ou por ser abandonado.
Lidei com my mother’s dead, que foi a coisa pior para mim. Enchi a igreja de cima a baixo de flores, que a minha mãe gostava de flores. A única coisa de que tive pena foi que ela não pudesse ver as flores. [toca o telemóvel com a música “Nothing compares to you”]. Foi a coisa mais triste que aconteceu na minha vida. Depois disso, I’m ready for everything.
Foi a última vez que chorou?
Não tenho vergonha de chorar, mas depois da morte da minha mãe nunca tive razão para isso. Tenho uma vida boa. Uma pessoa não deve chorar se não tem razão.
A sua história é uma história de triunfo, conquista; não sei das suas vulnerabilidades.
Não te vou dizer. Todos temos vulnerabilidades, e há zonas de que nem sequer sei. Só quando somos confrontados é que sabemos delas.
A sua história é a história de um rapaz que começou por colar rótulos no Madeira Wine e que enriqueceu a extrair ouro do entulho. Acreditou mesmo que ia conseguir extrair ouro do entulho?
Sou uma pessoa muito prática: se tinha sido extraído há cem anos...
O ouro foi o princípio de tudo?
Já antes tinha dinheiro. Tinha dinheiro para mandar fazer os planos de extracção do ouro. Tinha uma vida regalada com o dinheiro das verduras. Eu era o maior comprador de verdura no mercado. Comprava para dar de comer aos milhares de pessoas que trabalhavam na mina. Quando ia fornecer as cozinhas, com batatas, tomate, verduras, eu via aquelas minas abandonadas... Tenho tido a felicidade de as pessoas gostarem de mim.
Porque é que acha que gostam de si?
Gosto de me divertir, de falar, se é para ir a qualquer lado, vamos, não tenho complexos seja de que tipo for. Há pessoas que olham para uma mulher, um homem, um edifício e querem ver as coisas más. Eu quero ver as coisas boas. Está a ver a diferença?
Alguma vez lhe passou pela ideia comprar um transatlântico? Sei que em pequeno coleccionava postais dos transatlânticos que passavam pela Madeira.
Sim, mas não estou interessado nisso.
Há muito na sua vida de homem rico que vai atrás realizar os sonhos do menino pobre. Veja-se o caso do Monte Palace.
Eu gostava de fazer colecção de selos, de caixas de fósforos – era aquilo que naquela altura podia coleccionar. Para ti pode ser nada, mas para mim era muito. Era my capacity. Não tinha dinheiro e pedia às pessoas: “Ah dê-me a carta, que gostava de ter o selo”. Entretinha-me a ver coisas bonitas. Aqueles barcos, então..., cheguei a ir algumas vezes a bordo.
O que é que lhe impressionava nos barcos? O luxo, as mulheres bonitas...
Era uma combinação de tudo. Era atravessar o mar.
Ou seja, sair dali.
Eram as pessoas que sabiam muito. Sempre gostei de me juntar a pessoas que sabiam mais do que eu, mais bonitas do que eu, mais ricas do que eu. Nunca gostei de me juntar a yes people. Os negros das minas: às vezes ia visitá-los e comia com eles um pedaço de bife. They love me!
E disso, precisa: que o amem.
Não preciso disso. Eles precisam disso.
Eles precisam de o amar?!
As pessoas gostam de gostar de alguém. Achas que eu tenho necessidade de ter milhares de africanos a amarem-me? Be honest.
Acho.
Mais vale ser desejado que aborrecido. Tu é que nunca foste pobre e não sabes o que é isso... Não sabes não, senão não dizias isso. A pessoa deve dar a cara, comer junto, para que os outros o possam tocar.
Para dar o exemplo? Para fazer acreditar que é possível?
Se eu cheguei aqui, vocês também podem chegar – é para isso. Ninguém pode dizer que é impossível atingir... O judeu dizia-me assim: if you live long enough, everything can happen to you. But if you can live even longer, you can even become God!! [gargalhada]
Fonte
Grande entrevista Joe Berardo
"Sou um portuguese dream"
Pensa que sabe tudo sobre este homem? Well, nos últimos meses ele apareceu tantas vezes nos jornais quanto o primeiro-ministro. Por causa da PT, do BCP, do museu, do Benfica, por ter dito “fuck him” sobre Rui Costa. De quem falamos quando falamos de Joe Berardo? É correcto o sentido literal que lhe atribuímos? “Se eu disse, “you son of a bitch”, não te estou a chamar filha da puta!”, dizia-me ele, por fim.
Anabela Mota Ribeiro
Homem do Ano 2007
O Jornal de Negócios elegeu Joe Berardo como Homem do Ano 2007. Ocasião para republicar, agora na Internet, uma entrevista de grande formato publicada na edição em papel do Jornal de Negócios em 6 de Julho de 2007, estava a crise do BCP ainda entre assembleias gerais, sob presidência de Paulo Teixeira Pinto (que Berardo apoiava mas que se demitiria). Leia aqui a conversa entre Joe Berardo e Anabela Mota Ribeiro.
Foi uma conversa you cá, you lá. Domingo de manhã, na véspera de inaugurar um museu com o seu nome, Joe Berardo concedeu-me duas horas do seu tempo. Gravámos uma hora e três quartos, transcritos ipsis verbis nas páginas seguintes.
Eu nunca tinha falado com ele. Tinha lido dúzias de páginas de prosa sobre a sua ascensão, cosida em português escorreito. Mas nunca tinha ouvido a língua que fala, a interferência constante do inglês, o what the fuck are you talking about?, que me parecia saído da boca de Tony Soprano. Mas máfia is not his style, e eu tenho mais simpatia pelo gangster de New Jersey do que ele. José Manuel fez-se outro na África do Sul, quando passou a atender por Joe, e o inglês é a língua materna desse homem de sucesso.
Decidi, então, fazer uma reprodução exacta do seu modo de estar. What you see, is what you get. Ele diz que cant handle com as criquices de Jardim Gonçalves – não diz que não pode com as peneirices do ex-presidente do BCP, embora o sentido seja o mesmo.
Ele diz que a relação com o filho não pode ser mais close. Que o “seu” judeu, guru dos tempos da África do Sul, lhe disse que pode even become God se viver longer, ahahah! Mas depois, Joe pede-me que não chame às prostitutas prostitutas. Como se na minha terminologia (palavra que ele também usa) houvesse um julgamento moral; e eu não sei das condições dessas pessoas, do que as arrastou até essa easy life. Elas são entertainers. Ou seja, o seu uso das palavras não é tão destituído e primário quanto isso. Ele tirou a quarta classe, mas sabe que as palavras têm um peso. E por vezes, sabe muito bem do seu significado íntimo.
Pensa que sabe tudo sobre este homem? Well, nos últimos meses ele apareceu tantas vezes nos jornais quanto o primeiro-ministro ou o Presidente da República. Por acusa da PT, por causa do BCP, por causa do seu museu, por causa do Benfica, por ter dito “fuck him” sobre Rui Costa. De quem falamos quando falamos de Joe Berardo? É correcto o sentido literal que lhe atribuímos? “Se eu disse, “you son of a bitch”, não te estou a chamar filha da puta!”, dizia-me ele, por fim. Devo cortar a palavra “tesão” quando ele a usa referindo-se à África do Sul? Mas para os brasileiros, por exemplo, a palavra não tem a mesma conotação alarve. Chico Buarque usa-a numa das suas canções, e um uso grosseiro das palavras nunca poderia ser atribuído a Chico. Portanto, tudo segue como foi dito, sem frases arredondadas ou português corrigido.
Por fim, as fotografias. Berardo mostrava-se já impaciente, passeava por entre obras famosas, do Stella e do Picasso, uma pequena comitiva crescia em torno dele. Joe telefonava para a mulher a convidá-la para almoçar; pediu à assistente para book a table, e dirigiu-se ao carro que estava nas traseiras. Não mandou o motorista buscar a mulher a casa, foi ele mesmo buscá-la. Casca grossa? As senhoras são atentas a gestos como este, vão por mim...
Ensine-me a jogar Pedro.
Ah, isso é muito complicado, leva muito tempo.
Li que era uma espécie de bisca que costumava jogar na África do Sul. O que me interessa no Pedro é a noção de jogo, e de risco.
Não é por dinheiro... É pela honra.
Que honra se joga no Pedro?
A honra de ganhar. Se é um game e não há dinheiro, é a honra de ganhar. É melhor do que o dinheiro. Quando estás a jogar pela honra, é something extra. Não tem significado material.
Ganhar, ganhar, ganhar: para si é uma espécie de lema de vida.
For sure! Ganhar não é tudo. Mas para mim, o segundo, o terceiro, o quarto means nothing.
De onde vem essa determinação de ter que ser o primeiro?
Não é bem de ser o primeiro. É de ganhar. Todos nós. Quem é que não gosta de ganhar? Há pessoas que têm na mentalidade: ficaste em segundo, ficaste em primeiro dos últimos... É uma consolação. Eu não quero ser consolado. Eu quero ganhar.
A sua fotografia, já famosa, à saída da reunião do BCP, com a pasta...
Ao meio das pernas.
E os polegares a fazerem sinal de vitória. O que parecia, mais que tudo, era que estava contentíssimo por ter estragado a vida ao engenheiro Jardim Gonçalves. Ter-lhe ganho. Mais do que ter ganho os 50 milhões...
Não, não. Aquilo era uma OPA ao banco sem ter metido dinheiro. Leste os estatutos?
Não.
Devias ter lido. Aquilo era um escândalo à inteligência dos accionistas, era um óbito de incompetência aos accionistas. O Jardim Gonçalves é madeirense.
O que se via na sua cara era um contentamente que estava para além do dinheiro. E nem me lembrava de que o engenheiro Jardim Gonçalves é madeirense!
Ya. Era contra mim fazer esta briga. Nunca tive desavenças com ele. Sempre foi uma pessoa digna, tratou-me sempre bem. Ainda hoje não reconheço que tenha sido ideia sua; ou foi dos advogados ou de pessoas com más intenções à roda dele. Era como se, tudo o que o Sócrates fizesse, tivesse que ser aprovado pelo presidente. [A nomeação dos] ministros, tudo. Um escândalo. E as acções ficavam prejudicadas. Não é fácil combater com uma associação muito poderosa como é a Opus Dei.
E estava sozinho no seu combate.
Senti-me muito feliz. Tinha muito dinheiro investido lá, que ia perder. E nem foi uma vitória tão saborosa assim..., que eu queria que aquilo fosse a votos. Eles retiraram a proposta. O folhetim ainda não está acabado.
Conheceu Jardim Gonçalves na Madeira? Na altura já era rico ou havia uma grande desigualdade social entre os dois?
Conheço-o há muitos anos. A primeira vez que o vi, eu era presidente de um banco na África do Sul. Senti nele uma certa arrogância. Ele viu que eu era uma pessoa comum. Que não vinha do clube deles. Tem uma memória muito short, porque quando as coisas estavam a quente, fugiu para Espanha... Já o Amorim, quando saiu do banco, disse que não estava para pagar o nível de vida do Jardim. Bem, isto já é velho! Outro subject.
Neste assunto só me interessa o que acaba de dizer: não serem do mesmo clube, e o prazer da vitória. De conseguir construir um império e de não recear ir para o terreno. O que me interessa é saber onde radica a vontade de ganhar.
[Berardo tosse]
Comendador... É assim que lhe chamo?
Tanto faz.
Como é que gosta mais?
Uns call me José Manuel, outros call me Joe, outros call me Comendador. A minha família call me José Manuel, o meu irmão, a minha irmã, os meus sobrinhos; estavam habituados desde pequenos. Quando fui para a África do Sul disseram-me que José Manuel não dava. So, call me Joe. I know who I am. A minha mulher chama-me Joe, que ela nasceu na África do Sul.
O seu filho chama-lhe Comendador?
Comendador, Joe, é conforme. Não há pai e filho com relações mais close do que nós. Nós somos um.
Nunca o ouvi falar da sua filha.
A minha filha está sendo mãe, outra vez. Ela perguntou-me: “Dad, filhos, como é?”, e eu respondi: “Uma mãe é indispensável. Podes ter maids, mas maids dont replace the mother. Nunca é tarde, let your kids grow up, and then come back to business”. Podemos ajudar a caminhar, mas os filhos é que têm que tomar a decisão.
Já voltamos à família. Falemos agora do Monte Palace, na Madeira. Conta-se que há muitos anos estava a cultivar hortenses no jardim do colégio, que olhou para aquela bela casa e desejou que um dia fosse sua. Isto é verdade?
Não. Eu ia visitar a minha avó, que morava na Santa Luzia, em baixo do Monte Palace, olhava para aquela casa e achava-a, até, um pouco assombrada. Menino.
E cultivava hortenses?
Eu cultivava hortenses mas era na África do Sul. Quando ia visitar a minha avó, via a casa, a parede muito alta. Mas havia um ângulo de onde se via [o interior]. E dizia: “É uma pena uma casa assim tão grande estar abandonada, oxalá eu vivesse lá...”. Mas é um dizer, mais do que um sonho. Nessa altura não sonhava assim. Nessa altura eu queria emigrar.
Para ter uma vida melhor, claro.
Era. Sentia-me limitado na Madeira. Muitas vezes ia para o cima das montanhas, via o horizonte um bocadinho mais longe, e não havia maneira de atingir os meus objectivos.
Onde fez a escola primária? No seminário? Mas aí só esteve uns meses...
Na escola de Santa Luzia. Lembro-me muito bem desse tempo.
Memórias mais fortes...
[faz o gesto de uma palmatoada e solta uma gargalhada] Esta é uma delas. A maneira de manter o controlo nos miúdos, era assim. A pouca educação que tive, a quarta classe, serviu-me muito para o resto da vida. Primeiro fui para a escola ao lado da minha casa. Quando fui para a primeira classe, fui para o Colégio de S. Luís. Nessa altura, no Funchal era servida em todas as escolas a chamada “Sopa do Cardoso”. Era um prato de sopa com arroz e legumes, mas muito agradável. Seria em 1952. Serviam papos secos, queijo que vinha de fora, talvez queijo americano, que doavam, e manteiga.
Ia para a escola sem tomar pequeno almoço?
Não. A minha vida felizmente não foi tão rígida. De qualquer maneira, comia, e gostava. Ah, e era um copo de leite, leite que vinha em pó.
Conta isso com um tom de quem se lembra, ainda, de todos esses sabores.
Então não havia de saber? Nessa altura havia senhas para açúcar, senhas para tudo. Era duro. Eu era um privilegiado porque o meu pai trabalhava no Madeira Wine, tinha uma relação boa com os ingleses. O meu pai ia levar a bordo os vinhos que os ingleses escolhiam; e trazia sempre para nós coisas boas, queijo. E isso era muito bem vindo.
É o mais novo de sete irmãos.
Fui um engano! A minha mãe tinha 46 anos quando nasci. Pronto, next!
Next? A sua mãe.
Já morreu. A minha mãe ia à missa todos os dias rezar pelos irmãos que emigraram. Adoeceu, com leucemia, ficou cega. E eu dizia-lhe: “Se há Deus, e Deus é seu amigo, porque é que a mãe ficou cega? E vai à missa todos os dias, e é boa pessoa...”, e ela: “Meu filho, olha que Deus usa os seus amigos para dar exemplos”.
Que exemplo era o dela? O da resistência? O da fé?
Essas explicações... Cheguei a levá-la à África do Sul, a ver se a curava. Quando uma mãe diz isso a um filho, não posso pedir explicações, como tu estás a pedir. Eu compreendo bem o que ela estava a dizer. Lá por a mãe estar a sofrer, não quer dizer que vá abandonar Deus.
Era o menino da sua mãe?
Eu era o benjamim, todos iam trabalhar e basicamente eu ficava com a minha mãe e a minha irmã. Tive mais convivência com a minha mãe do que qualquer um dos outros. Há uns que nascem com os genes da mãe, outros com os genes do pai. Eu nasci com os genes da minha mãe. Era uma mulher culta. Sabia ler e escrever - o meu pai, não. Era ela que lia para o meu pai.
O que é que lia?
As cartas, os jornais. O meu pai era bom a fazer contas em letra romana! Nunca percebi como é que uma pessoa aprende a letra romana e não aprende a ler...
Porque é que ela pôde ir à escola e ele não?
Não sei esses pormenores. Aceitava-os. As coisas são como são. Os meus avós paternos tinham um negócio com verduras, plantavam, e depois iam vender para o mercado. Às vezes, ia com o meu avô e via a maneira de trabalhar. Era interessante. Mais!
Os avós maternos.
Só conheci a minha avó. Muito, muito minha amiga. Quando ia a casa dela, fazia-me uma festa infinita. Lembro-me que teria quatro ou cinco anos no enterro da minha avó, e não compreendia porque espetavam pregos - nessa altura eram pregos, não eram parafusos que se punham no caixão. Não compreendia aquilo, porque é que ela não falava... Os maiores viam-me a chorar, mas eu nem sabia bem o que perguntar... estava tão aflito. Foi uma coisa que me marcou muito. Já estás a saber muito da minha vida!
Começou por dizer que não tinha romance para uma hora e meia de entrevista! A sua mãe chegou a assistir ao seu sucesso?
Ah, chegou. Ela costumava dizer; “Nunca te esqueças de ajudar os outros. Deus deu-te boa sorte, também tens de dar boa sorte aos outros. Dá com a mão direita e que a esquerda não saiba”. A ideia é: quando se ajuda uma pessoa não se deve dizer a outra. Os pobres, além de serem pobres, têm a mesma dignidade de um rei ou de qualquer outra pessoa. Esse sentido, aprendi-o com ela. Não é que o meu pai não o tivesse; o meu pai era conhecido de toda a gente como um homem de palavra, um homem correcto. Mas ela dizia: a dignidade é como a fé, ou temos ou não temos.
Que idade tinha quando ela morreu?
Ora, estava na África do Sul... Nessa semana, por acaso, estava na Madeira. Ela morreu há 22 anos. Já estava muito bem na vida, felizmente.
A sua riqueza impressionava-a?
Não! “Não deixes o materialismo subir-te à cabeça”. Mas sentia-se orgulhosa por eu ser um winner.
Há uma história lendária, a da sua viagem para a África do Sul. Seguiu num barco com prostitutas...
Eu não lhes chamo prostitutas. Isso foi numa altura em que Salazar fechou as casas de lazer em Portugal, e queriam que elas fossem para lá entreter os soldados. Eu estava à espera de um barco cheio de soldados e veio um barco cheio de... pessoas de lazer, entertainment. Não quero chamar isso, é um nome feio.
Um nome feio?
Se te chamasse filha da puta, também não ficavas contente. Há nomes que são degradantes. E nunca se pode julgar os outros. Nunca se sabe as condições que tiveram, as necessidades, algumas eram forçadas. Ainda hoje, há crianças que são raptadas e forçadas a essa vida. Essa gente é puta? Não é! Em vez de chamares esse nome, chama outro.
Meretrizes?
What ever!
Foi importante para si essa viagem? O que aprendeu com essas mulheres...
Ajudou muito.
Está a ver como tem importância? Pela vida fora, nunca deixou de ter uma "palavrinha" para as senhoras...
Elas também aprenderam comigo. Ensinei-lhes que quando uma pessoa anda numa certa vida, curta e mais fácil, o day after nunca se sabe. Que deviam procurar uma vida mais... E olha que ouviam... Essas mulheres não desapareceram. Às vezes casavam com pessoas de nível, mudavam-se.
Mas o senhor, aposto, não seria capaz de casar com uma mulher que tivesse tido essa vida...
Que eu soubesse, não. Se se pusesse essa possibilidade, teria de analisar, perceber as circunstâncias. Não seria só o meu coração a decidir.
Há um filme francês chamado "La maman et la putain". Ou seja, as mulheres dividem-se em dois tipos: as "maman" para serem mães dos nossos filhos, sagradas, e inspiradas na mãe que temos em casa, e as "putain" para as horas de lazer.
Na África do Sul, houve uma altura em que fazia muito a vida da noite. E havia muita gente num caminho de no return - drogas, easy life. A maior parte dessas pessoas vêm de família de vida dura e usam o corpo para não ter a mesma vida. Eu nunca fui a uma casa de putas. Não gosto.
Não era assim que os rapazes da sua geração perdiam a virgindade?
Eu, não foi assim. Os outros, não posso falar. Sempre tive pessoas amigas, raparigas..., somehow, nunca tive essa necessidade. Casa de lazer: não me dá prazer nenhum chegar ali, pagar e andar para a frente. I’m not that sex fanatic para fazer isso. Eu gosto de falar, gosto de blablabla.
Gosta da conquista.
Exacto. Eu gosto de ter uma relação.
Valoriza o que não pode comprar.
Aquilo não tem nada que conquistar...
Não passa sem o desafio. Mais uma vez, trata-se de ganhar.
Nem todas as mulheres estão à venda. Quer dizer, há sempre um preço. Senão é dinheiro, é afectividade. Todos nós temos que ter uma relação que nos motiva de alguma maneira. Mas isto é uma entrevista para quê? [gargalhada] Unusual. Mais!
O senhor tem um pacote de histórias que se tornaram mitos. A da Mona Lisa é a minha preferida.
Quando fui comprar a mobília...
Tinha acabado de se casar?
Não, antes! Tinha de ter a mobília para me mudar para a casa, não? Fui comprar a mobília e tinha lá muitos quadros. “Gosto daquele quadro”. Ok.
Já tinha massa?
Muita não, mas vivia confortavelmente. Quando me casei tinha o suficiente para a minha mulher e eu vivermos juntos. E ela também ganhava. E logo que ficou pregnant... A minha mulher fez um trabalho extremamente importante no crescimento dos filhos. A personalidade dos nossos filhos tem de ser acompanhada. E fui trabalhar mais.
A Mona Lisa.
Mandaram as mobílias para casa e quando passei a mão pelo quadro vi que não era original, que era um print. “Porra, o primeiro quadro que comprei e já me enganaram!”. E a minha mulher, que era auditora, que tinha outro nível que eu não tinha, respondeu: “Se quisesses comprar o original, tinhas que ir ao Louvre”. O Louvre? “É um museu na França. Isso é a Mona Lisa”.
Conta esta história no catálogo do Museu Berardo para dizer que a sua relação com a arte nunca teve que ver com o investimento. Para mim, a história serve sobretudo para explicar como é descomplexado em relação à sua ignorância.
Mas é fácil: se a pessoa admite a si própria quem é, nunca vai ter... Como é que se diz “nightmares”?
Pesadelos.
Pesadelos. Nunca vai ter pesadelos, depressões. You have to be yourself. O problema é quando a pessoa acha que devia ser aquela pessoa e não é. Eu sinto-me a melhor pessoa do mundo! Não é talvez a mais completa para muita gente. Mas esse é um problema deles. I feel good. Não tenho na vida tudo o que queria ter.
O que é que queria ter e não tem?
Isso não é importante.
É, é. Justamente, o que é que o dinheiro não pode comprar.
O dinheiro pode comprar uma percentagem muito pequena do que queremos. A nossa alegria, a nossa maneira de ser – que é o mais importante – não é o dinheiro que vai alcançar. Quando vivia com muito pouco dinheiro, na África dos Sul, era a happy person. Aproveitava aquele momento em que estava da melhor maneira. Quando me dizem: “Ah, em África era um homem rico, e agora, ai, ai ai...”. So what? Em vez de estarem a perder energia, a pensar o que podia ter sido e não foi, turn the page e start a new one. O Horácio Roque e outros: perderam tudo na África.
Em 97, é verdade que teve um desaire?
Um desastre?
É verdade que perdeu uns milhões, é verdade que perdeu dinheiro?
Como é que que podia perder dinheiro se tinha tanto? No fim do apartheid, quando cheguei ao meu objectivo, perdi o tesão da África do Sul. Parti para outra. E dei instruções aos meus advogados to sell at the best price.
Perdeu uns milhões ou não? O que quero saber é como reage quando perde. Neste caso, quando perde uns milhões.
Quando decido vender tudo at the best price, sabia que não queria continuar na África do Sul. Parto do princípio de que nada nos pertence. Nós viemos naked e com vida, e quando se vai, vai-se vestido, mas sem vida.
Blablabla.
Mas é verdade. Nem a nossa vida nos pertence. Estou aqui a falar contigo, de um momento para o outro dá-me uma coisa..., lá vai. So, what the fuck are you talking about? Dinheiro é bom, mas as pessoas que vivem só de atingir coisas materiais, é uma tristeza. É uma vida empty. Eu tenho uma vida full!
O que é que enche, mais que tudo, a sua vida?
Os meus sonhos. Amanhã vou abrir um museu. Está over, finito, tenho de arranjar outros sonhos. Depois de amanhã, que é que vou fazer aqui? Já não tenho nada para negociar, compreendes?
Nada para ganhar.
O meu trabalho é generate. Às vezes gostava de criar novos postos de trabalhos. Mas quando se vive numa terra como esta... Por exemplo, vamos fazer uma fábrica de canetas [pega na sua Mont Blanc]. Faz-se o desenho, põe-se dinheiro, assinam-se garantias, fazem-se as fábricas, faz-se o mercado, e tal. Em dez anos vêm os chinas e o custo disto passa de 1 euro para 50 cêntimos. Portanto, I’m fucked. Não posso vender o meu produto. Fecha-se a fábrica, e tenho de pagar indemnização às pessoas? Como é que este país pode desenvolver-se internacionalmente e criar postos de trabalho? – não estou a falar de empresas como a Volkswagen, que é de uma área tax free.
Surpreende-me que, ao contrário de outros homens muito ricos, não seja muito desconfiado. Não parece perguntar-se: porque é que aquela pessoa está comigo? O que é que ela quer? E não há almoços grátis.
Todos nós precisamos uns dos outros. Há dias estive a falar com o [Cristiano] Ronaldo: “És novo, vais ter muita gente que se vai aproveitar de ti. Mas tens de ter consciência que até uma árvore quer ter um raiozinho de sol. Mata as outras à volta para ter um raiozinho de sol”. It’s a matter of life. So, vai haver sempre gente que de uma maneira ou de outra se aproveita. Eu preciso que as pessoas trabalhem para mim. As pessoas, se têm um filho, um problema, se precisam de um empréstimo, vêm ter comigo.
Toda a gente diz que não há quem tenha mão em si. Quem é que ouve mesmo?
Ouço opiniões diferentes, mas I know what I want. Senão, estava eu a trabalhar para eles. No fim, faço o que eu quero.
O seu filho é a pessoa com mais ascendente sobre si?
Eu quero que ele seja melhor do que eu agora! Eu quero que as pessoas que trabalham para mim sejam melhores do que eu agora!
Hum, mais ou menos. Se forem melhores do que o Joe, deixam de trabalhar para si e vão fazer os seus negócios.
E já aconteceu muitas vezes, good luck to them. A humanidade é assim. Achas que se não pensasse assim estava aqui a falar contigo? Também já trabalhei para outras pessoas. Mas nem todos são feitos para ser líderes. Eu não sei fazer nada. Sei escolher pessoas e ver coisas que os outros não vêem.
Isto vinha a propósito de não desconfiar das pessoas.
Não posso viver sem confiar nas pessoas.
Aprendeu isso com os judeus? Os judeus que encontrou na África do Sul foram fundamentais na sua aprendizagem?
Muito importantes. O judeu dizia-me assim: se tens um negócio que está dependente de ti, vende-o. Arranja um que seja um bom negócio, mas que possa viver sem ti. Os judeus foram quem me ensinaram a bolsa. [olha para o relógio].
Ainda temos tempo em relação à hora combinada.
Nunca tinha dado uma entrevista tão sentimental quanto esta, sabes? Eu não gosto que as pessoas saibam do style of life, de como é que eu vivo. Quanto mais souberem sobre mim, menos chances tenho de ganhar. [gargalhada]
Gosta é de mostrar o Rolls Royce e coisas assim...
Não, as pessoas é que sabem e falam disso. Não ponho as minhas casas nas revistas, a não ser que seja para promoção dos vinhos, ou assim. Hoje em dia, quanto mais tu mostras... Como aquela vergonha do Jardim Gonçalves andar com quatro ou cinco seguranças. Quase como o Papa!
Insisto na minha teoria: foi isso, mais que tudo, que o irritou e o fez ir à luta.
É um waste of money dos accionistas. Ele ganha bem. Se quer viver com quatro ou cinco seguranças... Não vejo razão. O homem da CGD não anda com segurança. Os Espírito Santo não andam com segurança...
Nunca pôs a hipótese de andar com segurança? Nem na África do Sul?
Nunca! Nunca tive alarmes na minha casa.
Nunca teve medo de ser assaltado, esfaqueado?
Não tenho medo. Se alguém me quiser fazer mal, não é a segurança que vai prevenir. Se alguém me quiser matar, kill me! If they can... I cant handle com aquelas criquices de andar com tantos seguranças de roda. Estamos num país tão peacefull.
Os seus netos vivem em Lisboa. Mas imagine que os raptam e pedem um resgate...
Mas disso ninguém está livre.
Não raptam crianças pobres.
Ah, estás a falar só de dinheiro. Mas uma criança pode ser raptada para outras coisas. Ninguém está livre desses maus passos.
Não deixa que essa paranóia o domine.
Então vou para uma ilha sozinho e que se lixe! Se eu fosse um actor de cinema, era diferente.
E se fizessem um filme sobre a sua vida?
Já tentaram fazer. E já entrei no filme do Joaquim de Almeida. E fiz o anúncio do American Express.
No anúncio parecia muito feliz e satisfeito por ser um vencedor. Não precisa dos milhares de euros que lhe pagaram pelo anúncio. Era muito mais um: estão a ver como sou bem sucedido?
Sou accionista do banco, pediram-me, pus as minhas condições, that’s it.
Um filme sobre si: o seu percurso tem todos os ingredientes de um american dream.
Mas não sou american dream. Sou um portuguese dream.
Via os Sopranos? Há qualquer coisa em si de Tony Soprano...
Não, não, eu detestaria manipular as pessoas assim. Máfias e assim, não é o meu estilo. O meu estilo é: as pessoas gostam de trabalhar para mim. Seja de dia ou de noite, basta chamar, they all come.
Os seus desejos são ordens, patrão.
Eles sabem que não abuso. Não me sentiria bem se abusasse, compreende? Mais! Em que que estás a pensar?
Estava a pensar na sua mulher.
Ok.
Por causa da sua investida no Benfica, pensei no russo Abramovich. Agora divorciou-se e a mulher levou uma parte da fortuna.
So what?
Imagine que a sua mulher lhe pedia o divórcio...
Ficaria muito triste, já sou casado desde 1969. A minha mulher é a minha melhor amiga. Sou casado com separação de bens. Eu era um playboy, andava sempre em discotecas, e o meu sogro disse para casarmos com separação de bens. Mas se, por uma razão ou outra, ela pedisse o divórcio, achas que ia chatear-me porque queria isto e aquilo? Impossível! É a mãe dos meus filhos. Se fossem mais mulheres...
Ainda não percebi quais são as suas perdições...
Nunca perdi a cabeça por mulher nenhuma senão a minha. Tenho pessoas amigas, faço comentários, mas sinto-me muito bem com a minha melhor amiga. Não quer dizer que, de hoje para amanhã, ela se canse de andar comigo. Mas não vou especular sobre uma coisa que não existe.
Só introduzi este tópico para o provocar. E porque não sabia se ficaria aborrecido por perder uma parte do dinheiro ou por ser abandonado.
Lidei com my mother’s dead, que foi a coisa pior para mim. Enchi a igreja de cima a baixo de flores, que a minha mãe gostava de flores. A única coisa de que tive pena foi que ela não pudesse ver as flores. [toca o telemóvel com a música “Nothing compares to you”]. Foi a coisa mais triste que aconteceu na minha vida. Depois disso, I’m ready for everything.
Foi a última vez que chorou?
Não tenho vergonha de chorar, mas depois da morte da minha mãe nunca tive razão para isso. Tenho uma vida boa. Uma pessoa não deve chorar se não tem razão.
A sua história é uma história de triunfo, conquista; não sei das suas vulnerabilidades.
Não te vou dizer. Todos temos vulnerabilidades, e há zonas de que nem sequer sei. Só quando somos confrontados é que sabemos delas.
A sua história é a história de um rapaz que começou por colar rótulos no Madeira Wine e que enriqueceu a extrair ouro do entulho. Acreditou mesmo que ia conseguir extrair ouro do entulho?
Sou uma pessoa muito prática: se tinha sido extraído há cem anos...
O ouro foi o princípio de tudo?
Já antes tinha dinheiro. Tinha dinheiro para mandar fazer os planos de extracção do ouro. Tinha uma vida regalada com o dinheiro das verduras. Eu era o maior comprador de verdura no mercado. Comprava para dar de comer aos milhares de pessoas que trabalhavam na mina. Quando ia fornecer as cozinhas, com batatas, tomate, verduras, eu via aquelas minas abandonadas... Tenho tido a felicidade de as pessoas gostarem de mim.
Porque é que acha que gostam de si?
Gosto de me divertir, de falar, se é para ir a qualquer lado, vamos, não tenho complexos seja de que tipo for. Há pessoas que olham para uma mulher, um homem, um edifício e querem ver as coisas más. Eu quero ver as coisas boas. Está a ver a diferença?
Alguma vez lhe passou pela ideia comprar um transatlântico? Sei que em pequeno coleccionava postais dos transatlânticos que passavam pela Madeira.
Sim, mas não estou interessado nisso.
Há muito na sua vida de homem rico que vai atrás realizar os sonhos do menino pobre. Veja-se o caso do Monte Palace.
Eu gostava de fazer colecção de selos, de caixas de fósforos – era aquilo que naquela altura podia coleccionar. Para ti pode ser nada, mas para mim era muito. Era my capacity. Não tinha dinheiro e pedia às pessoas: “Ah dê-me a carta, que gostava de ter o selo”. Entretinha-me a ver coisas bonitas. Aqueles barcos, então..., cheguei a ir algumas vezes a bordo.
O que é que lhe impressionava nos barcos? O luxo, as mulheres bonitas...
Era uma combinação de tudo. Era atravessar o mar.
Ou seja, sair dali.
Eram as pessoas que sabiam muito. Sempre gostei de me juntar a pessoas que sabiam mais do que eu, mais bonitas do que eu, mais ricas do que eu. Nunca gostei de me juntar a yes people. Os negros das minas: às vezes ia visitá-los e comia com eles um pedaço de bife. They love me!
E disso, precisa: que o amem.
Não preciso disso. Eles precisam disso.
Eles precisam de o amar?!
As pessoas gostam de gostar de alguém. Achas que eu tenho necessidade de ter milhares de africanos a amarem-me? Be honest.
Acho.
Mais vale ser desejado que aborrecido. Tu é que nunca foste pobre e não sabes o que é isso... Não sabes não, senão não dizias isso. A pessoa deve dar a cara, comer junto, para que os outros o possam tocar.
Para dar o exemplo? Para fazer acreditar que é possível?
Se eu cheguei aqui, vocês também podem chegar – é para isso. Ninguém pode dizer que é impossível atingir... O judeu dizia-me assim: if you live long enough, everything can happen to you. But if you can live even longer, you can even become God!! [gargalhada]
Fonte
Feliz Natal poliglota :p
«Feliz Natal» em varias linguas:
Albanês - Gezur Krislinjden
Alemão - Frohe Weihnachten
Armênio - Shenoraavor Nor Dari yev Pari gaghand
Basco - Zorionak
Catalão - Bon Nadal
Coreano - Chuk Sung Tan
Croata - Sretan Božić
Castelhano - Feliz Navidad ou Felices Pascuas
Esperanto - Gajan Kristnaskon
Finlandês - Hyvää joulua
Francês - Joyeux Noël
Grego - Καλά Χριστούγεννα
Inglês - Merry Christmas ou Happy Christmas
Italiano - Buon Natale
Japonês - Merii Kurisumasu (adaptação de Merry Christmas)
Mandarim - Kung His Hsin Nien
Neerlandês - Prettig Kerstfeest
Romeno - Sarbatori Fericite
Russo - S prazdnikom Rozdestva Hristova
Sueco - God Jul
Ucraniano - Srozhdestvom Kristovym
Albanês - Gezur Krislinjden
Alemão - Frohe Weihnachten
Armênio - Shenoraavor Nor Dari yev Pari gaghand
Basco - Zorionak
Catalão - Bon Nadal
Coreano - Chuk Sung Tan
Croata - Sretan Božić
Castelhano - Feliz Navidad ou Felices Pascuas
Esperanto - Gajan Kristnaskon
Finlandês - Hyvää joulua
Francês - Joyeux Noël
Grego - Καλά Χριστούγεννα
Inglês - Merry Christmas ou Happy Christmas
Italiano - Buon Natale
Japonês - Merii Kurisumasu (adaptação de Merry Christmas)
Mandarim - Kung His Hsin Nien
Neerlandês - Prettig Kerstfeest
Romeno - Sarbatori Fericite
Russo - S prazdnikom Rozdestva Hristova
Sueco - God Jul
Ucraniano - Srozhdestvom Kristovym
sábado, 22 de dezembro de 2007
Feliz Natal
Os meus desejos netes Natal são:
Que a Paz e a Harmonia encontre morada em todos os corações;
Que a Esperança seja um sentimento constante em todos os meus amigos e inimigos, família e todos os que não conheço;
Que o Amor e a Amizade permaneça acima de todas as coisas materiais;
Que as Tristezas ou Mágoas, sejam banidas dos corações, dando lugar apenas ao Carinho;
Que a Dor do Amor, encontre o remédio em outro Amor;
Que a Dor Física, seja amenizada e que Deus esteja ao lado de todos, dando muita força, fé e esperança;
Que a Solidão seja Extinta, e no seu lugar se instale a Amizade Verdadeira, e o Companheirismo;
Que as pessoas procurem olhar mais a sua Volta, e não tanto para Si mesma;
Que a Humildade e o Respeito residam na Alma e no Coração de todos. "Que saibamos Amar e Respeitar o Próximo como a nós mesmos".
Desejo também que meu pedido se realize não só neste Natal,
mas em todos os dias de nossas vidas!
A Todos um Santo Natal e um Novo Ano cheio de coisas boas.
Tudo de bom
Bejinhos
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Mulheres... Esses seres esquisitos...
É brazuca e tal... Mas é bonito de se ler... :p
:)***
Elas sorriem quando querem gritar.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes.
E riem quando estão nervosas.
Elas brigam por aquilo que acreditam.
Elas levantam-se para injustiça.
Elas não levam "não" como resposta
quando acreditam que existe melhor
solução.
Elas andam sem novos sapatos para
suas crianças poder tê-los.
Elas vão ao médico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.
Elas choram quando suas crianças
adoecem e se alegram quando suas crianças
ganham prêmios.
Elas ficam contentes quando
ouvem sobre um aniversário ou um novo
casamento.
Seus corações quebram
quando uma amiga morre.
Elas lamentam-se com a perda de
um membro da família,contudo
são fortes quando elas pensam
que não há mais força.
Elas sabem que um abraço e um beijo podem curar um
coração quebrado.
Existem mulheres de todos os tamanhos,
todas as cores e formas.
Elas irão dirigir, voar, andar,
correr ou lhe mandar um e-mail para mostrar
o quanto elas se importam com você.
O coração de uma mulher é o
que faz o mundo girar!
Mulheres fazem mais do que dar a vida.
Elas trazem alegria e esperança.
Elas dão compaixão e ideais.
Elas dão apoio moral para
sua família e amigos.
Mulheres têm muito a dizer e muito a dar.
Passe isso adiante para suas
amigas para lembrá-las o
quão maravilhosas elas são...
e para seus amigos para lembra-los como é bom ter
uma amiga ou uma mulher ao seu lado.
:)***
Elas sorriem quando querem gritar.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes.
E riem quando estão nervosas.
Elas brigam por aquilo que acreditam.
Elas levantam-se para injustiça.
Elas não levam "não" como resposta
quando acreditam que existe melhor
solução.
Elas andam sem novos sapatos para
suas crianças poder tê-los.
Elas vão ao médico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.
Elas choram quando suas crianças
adoecem e se alegram quando suas crianças
ganham prêmios.
Elas ficam contentes quando
ouvem sobre um aniversário ou um novo
casamento.
Seus corações quebram
quando uma amiga morre.
Elas lamentam-se com a perda de
um membro da família,contudo
são fortes quando elas pensam
que não há mais força.
Elas sabem que um abraço e um beijo podem curar um
coração quebrado.
Existem mulheres de todos os tamanhos,
todas as cores e formas.
Elas irão dirigir, voar, andar,
correr ou lhe mandar um e-mail para mostrar
o quanto elas se importam com você.
O coração de uma mulher é o
que faz o mundo girar!
Mulheres fazem mais do que dar a vida.
Elas trazem alegria e esperança.
Elas dão compaixão e ideais.
Elas dão apoio moral para
sua família e amigos.
Mulheres têm muito a dizer e muito a dar.
Passe isso adiante para suas
amigas para lembrá-las o
quão maravilhosas elas são...
e para seus amigos para lembra-los como é bom ter
uma amiga ou uma mulher ao seu lado.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Andrea Bocelli - Go Where Love Goes
I can fly in my mind
To a place
Peaceful and full of grace
Come with me
You will see
Love is there to make us whole again
A love that only love knows
Go where love goes
Go where your heart leads
Angels are pleading with you
Go there
Go where love dares
Gather me in your arms
Hold me close like lazarus
To rise again like a bird
To fly again
In flowers dreams
So love can feed your soul
(love feeds your soul)
love will make you whole
(love makes you whole)
so…
go where love goes
go where your heart leads
angels are pleading with you
go there
go where love dares
to go
love makes the rainbow
love is the dawn’s glow
love makes the rose grow
reaching for heaven so…
go where love goes
go where your heart leads
angels are pleading with you
go there
go where love dares
dream how love dreams
love feeds the dreamers
angels are calling you
to go there
go where love dares … go...
Curiosidade engraçada...
Como aprender a dizer amo-te em várias linguas...vejam que faz sucesso!
Árabe - Ohiboke (do homem para a mulher)
Árabe - Ohiboka (da mulher para o homem)
Alemão - Ich liebe Dich
Búlgaro - Obicham te
Cantonês - Ngo oi ney
Dinamarquês - Jeg elsker dig
Eslovaco - lubim ta
Espanhol - Te amo
Espanhol - Te quiero
Esperanto - Mi amas vin
Finlandês - Mina" rakastan sinua
Francês - Je t'aime
Galês - 'Rwy'n dy garu di
Húngaro - Szeretlek
Hebraico - Ani ohev otach (do homem para a mulher)
Hebraico - Ani ohevet otcha (da mulher para o homem)
Holandês - Ik ben verliefd op je
Holandês - Ik hou van jou
Inglês - I love you
Iraniano - Mahn doostaht doh-rahm
Irlandês - taim i' ngra leat
Islandês - Eg elska thig
Italiano - ti amo
Japonês - Aishiteru
Japonês - Chuu shiteyo
Japonês - Kimi o ai shiteru
Japonês - Ora omee no koto ga suki da
Japonês - Ore wa omae ga suki da
Japonês - Suitonnen
Japonês -Suki desu (usado no início do relacionamento, entre duas pessoas que ainda não são amantes, um tipo de: "Que giro, até simpatizo contigo!")
Japonês - Sukiyanen
Japonês - Sukiyo
Japonês - Watakushi-wa anata-wo ai shimasu
Japonês - Watashi Wa Anata Ga Suki Desu
Japonês - Watashi Wa Anata Wo Aishithe Imasu
Javanê - Kulo tresno
Klingon -qabang qaparHa' (depende da galáxia em que você está)
Latim - Te amo
Libanês - Bahibak
Mandarin - Wo ai ni
Mohawk - Konoronhkwa
Navaho - Ayor anosh'ni
Norueguês - Eg elskar deg
Português - Amo-te
Português (Brasil) - Eu te amo
Russo - Ya polubeel s'tebya
Russo - Ya tebya liubliu
Russo - Ya vas liubliu
Sueco - Jag a"lskar dig
Tcheco - miluji te
Turco - Seni Seviyorum
Vietnamita - Toi yeu em
Yiddish - Ich libe dich
Zulu - Mena Tanda Wena
Pronto Senhoras e Senhores... Já não há motivo para nao diversificarem AQUELA palavra... Mas não a gastem... Ela é muito especial para perder o sentido e passar a ser uma rotina.
Bjinho e sejam felizes!!!
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Xutos e Pontapés - Para Sempre
Esta música faz-me lembrar o 11º ano... A Escola Secundária, os meus amiguinhos...
Bjinho a todos... Com saudade!!! =)
Bjinho a todos... Com saudade!!! =)
sábado, 15 de dezembro de 2007
Viagem de metro
Numa carruagem de metro, um anão começou a escorregar pelo banco e um outro, solidário, o recolocou na posição.
Pouco depois, lá ia escorregando e o mesmo passageiro o recolocava no assento.
Quando a situação se repetiu pela quinta vez, o homem, irritado, esbravejou: "Será que você não consegue ficar sentado direito?"
O anão respondeu:
"Meu amigo, há umas cinco estações estou tentando desembarcar e senhor não deixa!!!"
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Sem condições...
Quero que me oiças sem me julgares
Quero que me dês a tua opinião sem me aconselhares
Quero que confies em mim sem me exigires
Quero que me ajudes sem tentares decidir por mim
Quero que cuides de mim sem me anulares
Quero que olhes para mim sem projectares as tuas coisas em mim
Quero que me abraces sem me asfixiares
Quero que me animes sem me empurrares
Quero que me apoies sem te encarregares de mim
Quero que me protejas sem mentiras
Quero que te aproximes sem me invadires
Quero que conheças as coisas que mais te desagradem em mim
Que as aceites e não pretendas mudá-las
Quero que saibas... que hoje podes contar comigo...
Sem condições.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Os três porquinhos... :)
Mas afinal pensam que podem enganar quem?
Um destes dias, uma professora da 1ª classe, decidiu contar a historia dos três porquinhos. Foi contando até que chegou a parte em que os Porquinhos tentavam angariar materiais para construir as suas casas. Diz ela: "E então, o primeiro porquinho chegou-se ao pé do carroceiro que transportava fardos de palha e perguntou:
- O Sr. não se importa de me ceder um pouco da sua palha para que possa construir a minha nova casa?" - contou ela.
Depois, virando-se para os alunos, perguntou:
- "E o que acham vocês que o homem disse?"
Respondeu logo uma das criancinhas:
- O homem deve ter dito: "Fooooooooooda-se! Um porco que fala!!!"
Um destes dias, uma professora da 1ª classe, decidiu contar a historia dos três porquinhos. Foi contando até que chegou a parte em que os Porquinhos tentavam angariar materiais para construir as suas casas. Diz ela: "E então, o primeiro porquinho chegou-se ao pé do carroceiro que transportava fardos de palha e perguntou:
- O Sr. não se importa de me ceder um pouco da sua palha para que possa construir a minha nova casa?" - contou ela.
Depois, virando-se para os alunos, perguntou:
- "E o que acham vocês que o homem disse?"
Respondeu logo uma das criancinhas:
- O homem deve ter dito: "Fooooooooooda-se! Um porco que fala!!!"
domingo, 9 de dezembro de 2007
sábado, 8 de dezembro de 2007
Mais música do Hi5....
**********Try Again by Keane*******************************
***********Nightwish - Wish I Had an Angel*****************
*************Limp Bizkit - My Way**************************
*****************Rollin' - Limp Bizkit**********************
***********Nightwish - Wish I Had an Angel*****************
*************Limp Bizkit - My Way**************************
*****************Rollin' - Limp Bizkit**********************
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
O cuco
Na noite passada, fui convidado para um Jantar com "A MALTA DOS VELHOS TEMPOS".
Jurei à minha mulher que estaria de volta pela meia-noite. Ela não acreditou e soltei um: "Eu prometo!".
Mas as horas passaram rápido, o sangue já escasseava no meio do álcool e depressa fiquei com a focagem meio às voltas. Por volta de 3 da manhã, bêbado que nem um cacho, fui para casa. Mal entrei e fechei a porta, o cuco no hall disparou e "cantou" 3 vezes.
Rápidamente, percebendo que a minha mulher podia acordar, fiz "cu-cu" mais 9 vezes. Fiquei realmente orgulhoso de mim mesmo por ter uma ideia tão brilhante e rápida, mesmo com uma bebedeira de caixão à cova, para evitar um possível conflito com ela.
Na manhã seguinte, a minha mulher perguntou a que horas tinha chegado e disse-lhe que pela meia-noite. Não pareceu nem um pouquinho desconfiada.
Ufa!
Daquela já me tinha escapado! Então, disse:
- Amor! Precisamos de um cuco novo...
Quando perguntei porquê, respondeu:
- Bom, esta noite o nosso relógio fez "cu-cu" 3 vezes e depois disse alto "daassssse tou fodido!"... Fez "cu-cu" mais 4 vezes, resmungou e arrotou, cantou "cu-cu" mais 3 vezes e peid*u-se, mandou uma grande gargalhada e cantou mais 2 vezes...Depois bateu com os cornos na porta do corredor que deixei entreaberta e mandou um "Puta que pariu".
Entrou no quarto, tropeçou no gato, disse "Merda!"...
E só se deitou depois de cair duas vezes ao despir-se ....
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Algumas imagens fazem-me pensar...
Faz sentido o: Só sei que nada sei...
E ainda assim, não sendo o que vivo hoje fez e de certo fará sentido no futuro...
E assim crescemos, sem facilidades, como convém a qualquer ser humano...
Na certeza que não estamos sozinhos, que fazemos uma caminhada conjunta e mais que tudo, há Alguém que nos cuida.
E ainda assim, não sendo o que vivo hoje fez e de certo fará sentido no futuro...
E assim crescemos, sem facilidades, como convém a qualquer ser humano...
Na certeza que não estamos sozinhos, que fazemos uma caminhada conjunta e mais que tudo, há Alguém que nos cuida.
Todos os dias são dias de celebrar a vida, hoje, por exemplo!
Isto é uma história antiga, mas que eu nunca mais tinha tido notícias... Aqui está a prova de como a vida é frágil e ao mesmo tempo tão forte, tão cheia de sentimento, tão especial...
Bjinho =)
*** *** *** *** *** *** *** *** *** *** *** *** *** *** *** *** ***
Uma foto que começou a circular há alguns anos por aí, para mim, pode ser considerada "a foto do século". É a foto de um feto, de 21 semanas, hoje chamado Samuel Alexander Armas. Samuel estava sendo operado por um cirurgião chamado Joseph Bruner. O bebê foi diagnosticado com uma fissura na coluna vertebral e não iria sobreviver se não fosse removido do útero de sua mãe. A mãe do pequeno Samuel, Julie Armas, é enfermeira obstetra em Atlanta. Ela ficou sabendo do excelente procedimento cirúrgico do Dr. Bruner. Clinicando no Vanderbilt University Medical Center em Nashvillem, ele realizava cirurgias especiais em bebês que ainda estavam no útero. Durante o procedimento, o médico remove o útero por uma abertura e faz uma pequena incisão para operar, lá dentro, o bebê. Quando Dr. Bruner terminou a cirurgia no pequeno Samuel, o garotinho estendeu sua pequena mas já desenvolvida e perfeita mão pela incisão e agarrou com firmeza a mão do cirurgião. Um artigo da revista Time européia destacou essa imagem. Alguns dias depois da concepção, o Dr. Bruner disse que o momento em que o seu dedo foi agarrado pelo bebê foi o momento mais emocionante de toda a sua vida e que por um instante durante o procedimento ficou completamente imóvel, perplexo. Um fotógrafo capturou esse acontecimento impressionante com perfeita nitidez. Os editores nomearam a foto de "Hand of hope" (Mão da esperança).
"A pequena mão do feto de 21 semanas, Samuel Alexanders Armas, emerge do útero de sua mãe para agarrar o dedo do Dr. Joseph Bruner como se estivesse agradecendo o médico pelo dom da vida."
A mãe do pequeno Samuel diz que ela e seu marido "choraram por dias" quando viram as fotos. "As fotos nos lembram minha gravidez, não tem a ver com deficiência ou uma doença, mas sim com uma pequena pessoa."
Samuel nasceu em perfeita saúde no dia 02/12/1999. A operação foi 100% bem sucedida.
Bjinho =)
*** *** *** *** *** *** *** *** *** *** *** *** *** *** *** *** ***
Uma foto que começou a circular há alguns anos por aí, para mim, pode ser considerada "a foto do século". É a foto de um feto, de 21 semanas, hoje chamado Samuel Alexander Armas. Samuel estava sendo operado por um cirurgião chamado Joseph Bruner. O bebê foi diagnosticado com uma fissura na coluna vertebral e não iria sobreviver se não fosse removido do útero de sua mãe. A mãe do pequeno Samuel, Julie Armas, é enfermeira obstetra em Atlanta. Ela ficou sabendo do excelente procedimento cirúrgico do Dr. Bruner. Clinicando no Vanderbilt University Medical Center em Nashvillem, ele realizava cirurgias especiais em bebês que ainda estavam no útero. Durante o procedimento, o médico remove o útero por uma abertura e faz uma pequena incisão para operar, lá dentro, o bebê. Quando Dr. Bruner terminou a cirurgia no pequeno Samuel, o garotinho estendeu sua pequena mas já desenvolvida e perfeita mão pela incisão e agarrou com firmeza a mão do cirurgião. Um artigo da revista Time européia destacou essa imagem. Alguns dias depois da concepção, o Dr. Bruner disse que o momento em que o seu dedo foi agarrado pelo bebê foi o momento mais emocionante de toda a sua vida e que por um instante durante o procedimento ficou completamente imóvel, perplexo. Um fotógrafo capturou esse acontecimento impressionante com perfeita nitidez. Os editores nomearam a foto de "Hand of hope" (Mão da esperança).
"A pequena mão do feto de 21 semanas, Samuel Alexanders Armas, emerge do útero de sua mãe para agarrar o dedo do Dr. Joseph Bruner como se estivesse agradecendo o médico pelo dom da vida."
A mãe do pequeno Samuel diz que ela e seu marido "choraram por dias" quando viram as fotos. "As fotos nos lembram minha gravidez, não tem a ver com deficiência ou uma doença, mas sim com uma pequena pessoa."
Samuel nasceu em perfeita saúde no dia 02/12/1999. A operação foi 100% bem sucedida.
A crise de liquidez está de volta e banqueiros centrais não sabem o que fazer
Nota: José Jorge foi meu professor, mais conhecido por Jójó. Estudamos modelos de Krugman, por isso, é mais um guru da economia, ou deve ser. (Fonte)
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A crise está de volta e os banqueiros centrais continuam de mãos atadas. Os maus resultados apresentados pelos maiores bancos mundiais há umas semanas e a incerteza que se mantém sobre a real situação dos balanços das instituições financeiras, marcaram o tom pessimista dos últimos dias e reacenderam tensões na cedência de liquidez entre bancos.
Rui Peres Jorge
rpjorge@mediafin.pt
A crise está de volta e os banqueiros centrais continuam de mãos atadas. Os maus resultados apresentados pelos maiores bancos mundiais há umas semanas e a incerteza que se mantém sobre a real situação dos balanços das instituições financeiras, marcaram o tom pessimista dos últimos dias e reacenderam tensões na cedência de liquidez entre bancos.
Mas se aceder a dinheiro está mais difícil e caro, já a procura aumentou: por um lado, as pessoas procuram mais dinheiro para as compras e férias de fim de ano, por outro, os operadores financeiros estão a fechar as suas contas anuais, um movimento marcado por procura de liquidez pelas instituições que preferem fechar o ano com aplicações seguras.
O resultado está à vista. Há um mês, Bernanke e Trichet, líderes da Fed e do BCE, celebravam a forma ágil como reagiram à crise em Agosto cedendo liquidez, e evidenciavam a queda dos "spreads" entre a taxa central e as taxas a que bancos emprestam dinheiro. Na semana passada, assumiram que as tensões estavam de volta e, esta semana, a Euribor (a taxa interbancária europeia) atingiu o máximo de seis anos.
O sentimento é tal que, na coluna desta semana no New York Times, Paul Krugman escreve que, "depois de umas breves férias em Setembro e Outubro, [a crise] está de volta com uma vingança", acrescentando: "nunca vi os financeiros tão assustados - nem mesmo durante a crise asiática de 1997".
Este fim de semana, o CEPR e o Banco de França organizaram uma conferência dedicada à banca e à sua relação com os activos financeiros, onde a crise de liquidez dominou as atenções.
José Jorge, professor na Faculdade da Economia do Porto, apresentou, em Paris, um artigo sobre o papel dos mercados interbancários na política monetária. Eis o diagnóstico do professor português: "Os bancos continuam a não a confiar uns nos outros, pois continuam sem saber as exposições aos riscos de liquidez e à quebra de valor nos seus activos. Além disso, desconhecem, também, se as instituições financeiras serão capazes de suportar custos num cenário negativo", diz o economista. Questionado sobre o sentimento vivido no encontro que juntou especialistas de todo o mundo, responde: "o sentimento geral é de grande apreensão".
Empresas já se financiam mais barato que bancos
Cristina Casalinho, economista-chefe do BPI, diz: "já não estamos a falar de uma crise de liquidez, mas sim de uma crise de capital", em que os bancos estão com dificuldade em angariar fundos. O momento, para os bancos, é tal, que algumas empresas já se financiam mais barato que as instituições financeiras.
Acresce ao problema que muitos dos bancos estão a voltar a colocar nos balanços os veículos que tinham criado para as suas operações de derivados e titularização de créditos. Dados os prejuízos que estes veículos registaram nos últimos meses, a inclusão nos balanços está a criar mais tensões. "Ao mesmo tempo que os bancos precisam de liquidez para fazer face a perdas, o mercado está a desacelerar", diz Cristina Casalinho que, no entanto, desdramatiza: "há alguns sinais de maior confiança", sustenta, exemplificando com a recente entrada no capital do Citigroup da agência de investimento de Abu Dhabi.
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A crise está de volta e os banqueiros centrais continuam de mãos atadas. Os maus resultados apresentados pelos maiores bancos mundiais há umas semanas e a incerteza que se mantém sobre a real situação dos balanços das instituições financeiras, marcaram o tom pessimista dos últimos dias e reacenderam tensões na cedência de liquidez entre bancos.
Rui Peres Jorge
rpjorge@mediafin.pt
A crise está de volta e os banqueiros centrais continuam de mãos atadas. Os maus resultados apresentados pelos maiores bancos mundiais há umas semanas e a incerteza que se mantém sobre a real situação dos balanços das instituições financeiras, marcaram o tom pessimista dos últimos dias e reacenderam tensões na cedência de liquidez entre bancos.
Mas se aceder a dinheiro está mais difícil e caro, já a procura aumentou: por um lado, as pessoas procuram mais dinheiro para as compras e férias de fim de ano, por outro, os operadores financeiros estão a fechar as suas contas anuais, um movimento marcado por procura de liquidez pelas instituições que preferem fechar o ano com aplicações seguras.
O resultado está à vista. Há um mês, Bernanke e Trichet, líderes da Fed e do BCE, celebravam a forma ágil como reagiram à crise em Agosto cedendo liquidez, e evidenciavam a queda dos "spreads" entre a taxa central e as taxas a que bancos emprestam dinheiro. Na semana passada, assumiram que as tensões estavam de volta e, esta semana, a Euribor (a taxa interbancária europeia) atingiu o máximo de seis anos.
O sentimento é tal que, na coluna desta semana no New York Times, Paul Krugman escreve que, "depois de umas breves férias em Setembro e Outubro, [a crise] está de volta com uma vingança", acrescentando: "nunca vi os financeiros tão assustados - nem mesmo durante a crise asiática de 1997".
Este fim de semana, o CEPR e o Banco de França organizaram uma conferência dedicada à banca e à sua relação com os activos financeiros, onde a crise de liquidez dominou as atenções.
José Jorge, professor na Faculdade da Economia do Porto, apresentou, em Paris, um artigo sobre o papel dos mercados interbancários na política monetária. Eis o diagnóstico do professor português: "Os bancos continuam a não a confiar uns nos outros, pois continuam sem saber as exposições aos riscos de liquidez e à quebra de valor nos seus activos. Além disso, desconhecem, também, se as instituições financeiras serão capazes de suportar custos num cenário negativo", diz o economista. Questionado sobre o sentimento vivido no encontro que juntou especialistas de todo o mundo, responde: "o sentimento geral é de grande apreensão".
Empresas já se financiam mais barato que bancos
Cristina Casalinho, economista-chefe do BPI, diz: "já não estamos a falar de uma crise de liquidez, mas sim de uma crise de capital", em que os bancos estão com dificuldade em angariar fundos. O momento, para os bancos, é tal, que algumas empresas já se financiam mais barato que as instituições financeiras.
Acresce ao problema que muitos dos bancos estão a voltar a colocar nos balanços os veículos que tinham criado para as suas operações de derivados e titularização de créditos. Dados os prejuízos que estes veículos registaram nos últimos meses, a inclusão nos balanços está a criar mais tensões. "Ao mesmo tempo que os bancos precisam de liquidez para fazer face a perdas, o mercado está a desacelerar", diz Cristina Casalinho que, no entanto, desdramatiza: "há alguns sinais de maior confiança", sustenta, exemplificando com a recente entrada no capital do Citigroup da agência de investimento de Abu Dhabi.
Música no Coração
A propósito de um anúncio qq de publicidade na tv, bateu uma saudade terrível deste filme/musical... Vi-o quando era pequenina, na casa dos meus padrinhos, na época Natalicia... (Fui tão Feliz... :D Ainda q hoje já não tenha o mesmo encanto que teve na altura... :)
Aqui fica... :)
Do Re Mi
Sound Of Music - Sixteen Going on Seventeen Fandub
So Long, Farewell
Aqui fica... :)
Do Re Mi
Sound Of Music - Sixteen Going on Seventeen Fandub
So Long, Farewell
Músicas que saquei do meu perfil do Hi5
***************Take That - Rule The World*******************
******Sarah Brightman - Who Wants To Live Forever***********
******Natalie Imbruglia - Shiver***************************
****Tokio Hotel*(já chegaram a Portugal em Inglês:)********
*****Da Weasel - Força (Uma pagina de Historia)*************
*******Corinne Bailey Rae- Put Your Records On**************
*******Sarah Mclachlan - Angel**************************
*******Jenifer Lopez-Que Hiciste************************
******************Placebo - Every You And Every Me*********
*******Within Temptation - Running Up That Hill*************
******Sarah Brightman - Who Wants To Live Forever***********
******Natalie Imbruglia - Shiver***************************
****Tokio Hotel*(já chegaram a Portugal em Inglês:)********
*****Da Weasel - Força (Uma pagina de Historia)*************
*******Corinne Bailey Rae- Put Your Records On**************
*******Sarah Mclachlan - Angel**************************
*******Jenifer Lopez-Que Hiciste************************
******************Placebo - Every You And Every Me*********
*******Within Temptation - Running Up That Hill*************
Eu...
Virgem com ascendente Virgem
Bom dia, o meu nome é Alfa e gostaria de saber o meu ascendente e as características da minha personalidade. O meu signo é Virgem, nasci em VLC no dia 27.08.1982 às 8h e 30m. Como não é uma grande cidade normalmente não me sabem dizer com precisão o meu ascendente.
Agradeço desde já o tempo disponibilizado.
Muito obrigada, Alfa
Olá Alfa!
O seu ascendente encontra-se a 21º de Virgem, o seu Sol também está em Virgem, mas ainda próximo do signo Leão. De facto, é muito importante saber o local de nascimento, pois as posições dos planetas variam de acordo com o local a partir de onde se faz a análise astral. Uma mulher Virgem com ascendente Virgem mostra uma grande atenção ao detalhe, como aliás evidencia bem na sua questão, é organizada e trabalhadora. No entanto, como ainda está próxima de Leão e tem Vénus neste signo, e a Lua em Sagitário, com os seus amigos e no amor é muito expressiva e carinhosa, mais do que geralmente as mulheres Virgem são.
Um beijinho,
Maria Helena.
Eu não sei mas acho que a pessoa que ela descreveu não sou eu!!Mas ainda bem, antes ascendente em Virgem do que em Balança, como eu acreditava que tinha!:)
Se quiserem saber o vosso ascendente ou coisas desse género, vão a esta página e no inicio tem "Envie a sua questão" passado alguns dias obtém a resposta... ;)
Bjinhooooo
Bom dia, o meu nome é Alfa e gostaria de saber o meu ascendente e as características da minha personalidade. O meu signo é Virgem, nasci em VLC no dia 27.08.1982 às 8h e 30m. Como não é uma grande cidade normalmente não me sabem dizer com precisão o meu ascendente.
Agradeço desde já o tempo disponibilizado.
Muito obrigada, Alfa
Olá Alfa!
O seu ascendente encontra-se a 21º de Virgem, o seu Sol também está em Virgem, mas ainda próximo do signo Leão. De facto, é muito importante saber o local de nascimento, pois as posições dos planetas variam de acordo com o local a partir de onde se faz a análise astral. Uma mulher Virgem com ascendente Virgem mostra uma grande atenção ao detalhe, como aliás evidencia bem na sua questão, é organizada e trabalhadora. No entanto, como ainda está próxima de Leão e tem Vénus neste signo, e a Lua em Sagitário, com os seus amigos e no amor é muito expressiva e carinhosa, mais do que geralmente as mulheres Virgem são.
Um beijinho,
Maria Helena.
Eu não sei mas acho que a pessoa que ela descreveu não sou eu!!Mas ainda bem, antes ascendente em Virgem do que em Balança, como eu acreditava que tinha!:)
Se quiserem saber o vosso ascendente ou coisas desse género, vão a esta página e no inicio tem "Envie a sua questão" passado alguns dias obtém a resposta... ;)
Bjinhooooo
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Castelo Assombrado
Como se de um castelo assombrado se tratasse, ultimamente os mercados financeiros têm tremido com os sustos dos “subprime”. Afinal, qual a verdadeira razão para este susto? Que medidas haverá para combater tamanho medo? Ao certo, parece que ainda ninguém sabe.
O problema do mundo financeiro é que padece de uma síndroma que a moderna medicina financeira não pode curar. Se tudo se resumisse a um simples problema de liquidez, os bancos centrais resolveriam o caso amanhã mesmo.
O problema não é a liquidez, é a insolvência, causada por demasiado crédito, não pela falta dele.
A maior fonte de dinheiro fácil é o dólar. A Fed imprime dinheiro como se não houvesse amanhã e até já deixou de publicar o seu índice M3, que mede a totalidade do dinheiro em circulação, para ninguém se assustar. Mas existe ainda quem meça este valor em privado e chegue a conclusões que não devem ser lidas nas proximidades de objectos cortantes.
Os mercados continuam receosos, os investidores a fugir para outra forma de investimentos, todos os dias existem novas notícias alarmistas a avisar para a crise do "subprime", mas a verdadeira razão continua por esclarecer, ou seja: qual será o período desta crise? Que consequências trará para os mercados financeiros? Qual a verdadeira dimensão da mesma? Enfim, perguntas que dificilmente irão ser respondidas, pois esta crise serve a muito boa gente, e continua, desta forma, a criar incertezas nos mercados.
Vamos navegando, assim, ao sabor dos ventos, os quais os americanos vão soprando para o lado que mais lhes convém, com o euro a escalar valores nunca antes atingidos, tornando assim a crise nos E.U.A. mais harmoniosa e domesticada.
Também é preciso resfriar as economias asiáticas, que parecem querer ultrapassar a americana e ter assim um maior protagonismo.
Será que a Europa ainda não cresceu, para poder caminhar pelos seus próprios pés e traçar os seus próprios objectivos?
A velha Europa que pague a factura, pois os americanos não têm tempo para gerir esta crise.
E nós por cá ficamos, no nosso castelo assombrado, à espera de muitos mais sustos.
* "Tubarão Farense" é o "nickname" de Luís Barão, 32 anos, de Faro, Gestor Mediadores da Companhia Seguros FIDELIDADE-MUNDIAL, de Faro
O problema do mundo financeiro é que padece de uma síndroma que a moderna medicina financeira não pode curar. Se tudo se resumisse a um simples problema de liquidez, os bancos centrais resolveriam o caso amanhã mesmo.
O problema não é a liquidez, é a insolvência, causada por demasiado crédito, não pela falta dele.
A maior fonte de dinheiro fácil é o dólar. A Fed imprime dinheiro como se não houvesse amanhã e até já deixou de publicar o seu índice M3, que mede a totalidade do dinheiro em circulação, para ninguém se assustar. Mas existe ainda quem meça este valor em privado e chegue a conclusões que não devem ser lidas nas proximidades de objectos cortantes.
Os mercados continuam receosos, os investidores a fugir para outra forma de investimentos, todos os dias existem novas notícias alarmistas a avisar para a crise do "subprime", mas a verdadeira razão continua por esclarecer, ou seja: qual será o período desta crise? Que consequências trará para os mercados financeiros? Qual a verdadeira dimensão da mesma? Enfim, perguntas que dificilmente irão ser respondidas, pois esta crise serve a muito boa gente, e continua, desta forma, a criar incertezas nos mercados.
Vamos navegando, assim, ao sabor dos ventos, os quais os americanos vão soprando para o lado que mais lhes convém, com o euro a escalar valores nunca antes atingidos, tornando assim a crise nos E.U.A. mais harmoniosa e domesticada.
Também é preciso resfriar as economias asiáticas, que parecem querer ultrapassar a americana e ter assim um maior protagonismo.
Será que a Europa ainda não cresceu, para poder caminhar pelos seus próprios pés e traçar os seus próprios objectivos?
A velha Europa que pague a factura, pois os americanos não têm tempo para gerir esta crise.
E nós por cá ficamos, no nosso castelo assombrado, à espera de muitos mais sustos.
* "Tubarão Farense" é o "nickname" de Luís Barão, 32 anos, de Faro, Gestor Mediadores da Companhia Seguros FIDELIDADE-MUNDIAL, de Faro
Aprendam...
Um rapaz Alentejano vai trabalhar para um daqueles grandes Hipers na América e ao fim do primeiro dia o chefe pergunta-lhe quantas vendas tinha feito.
- Uma.
- Uma venda? Isso é muito mau!!! Os meus vendedores normalmente fazem entre 25 a 30 vendas por dia!! Ora diz lá de quanto foi a venda...
- 757.326,45 EUROS
- O quê?????? Mas afinal o que é que vendeste????
- Ora, primeiro vendi ao freguês um anzol pequeno, depois um anzol médio, e a seguir um anzol grande! ...Com tanto anzol vendi-lhe uma cana de pesca! ...Perguntei onde é que ele ia pescar e ele disse para a costa. Claro que lhe expliquei que para a costa era melhor ter um barco! Então levei-o à secção de barcos de recreio e vendi aquele Silver Esprit com os dois outboard que o gajo até se passou!...Conversa puxa conversa e ele disse que o carro dele era um Fiat Uno... e eu disse-lhe que para puxar o barco ele precisava dum 4x4! Então fomos direitinhos ao stand e vendi-lhe aquele Range Rover que lá estava. - Muito bem! Deves ser mesmo bom para venderes isso tudo a um gajo que só queria um anzol pequeno!!! - Qual anzol qual quê!!! Ele só cá vinha comprar uma caixa de TAMPAX para a mulher... e eu disse-lhe "já que tem o fim de semana lixado, mais vale ir à pesca..."
- Uma.
- Uma venda? Isso é muito mau!!! Os meus vendedores normalmente fazem entre 25 a 30 vendas por dia!! Ora diz lá de quanto foi a venda...
- 757.326,45 EUROS
- O quê?????? Mas afinal o que é que vendeste????
- Ora, primeiro vendi ao freguês um anzol pequeno, depois um anzol médio, e a seguir um anzol grande! ...Com tanto anzol vendi-lhe uma cana de pesca! ...Perguntei onde é que ele ia pescar e ele disse para a costa. Claro que lhe expliquei que para a costa era melhor ter um barco! Então levei-o à secção de barcos de recreio e vendi aquele Silver Esprit com os dois outboard que o gajo até se passou!...Conversa puxa conversa e ele disse que o carro dele era um Fiat Uno... e eu disse-lhe que para puxar o barco ele precisava dum 4x4! Então fomos direitinhos ao stand e vendi-lhe aquele Range Rover que lá estava. - Muito bem! Deves ser mesmo bom para venderes isso tudo a um gajo que só queria um anzol pequeno!!! - Qual anzol qual quê!!! Ele só cá vinha comprar uma caixa de TAMPAX para a mulher... e eu disse-lhe "já que tem o fim de semana lixado, mais vale ir à pesca..."
domingo, 2 de dezembro de 2007
Este ano não vai haver presépio!...
Lamentamos mas:
- Os Reis Magos lançaram uma OPA sobre a manjedoura e esta foi retirada
do estábulo até decisão governamental ;
- Os camelos estão no governo;
- Os cordeirinhos estão tão magros e tão feios que não podem ser exibidos;
- A vaca está louca e não se segura nas patas;
- O burro está na Escola Básica a dar aulas de substituição;
- Nossa Senhora e São José foram chamados à Escola Básica para avaliar o burro;
- A estrelinha de Belém perdeu o brilho porque o Menino Jesus não tem tempo
para olhar para ela;
- O Menino Jesus está no Politeama em actividades de enriquecimento curricular e o tribunal de Coimbra
ordenou a sua entrega imediata ao pai biológico ;
- A ASAE fechou temporariamente o estábulo pela falta da manjedoura e, sobretudo,
até serem corrigidas as péssimas
condições higiénicas do estábulo, de acordo com as normas da UE.
Fornecido pelo Hugo!;)
Lamentamos mas:
- Os Reis Magos lançaram uma OPA sobre a manjedoura e esta foi retirada
do estábulo até decisão governamental ;
- Os camelos estão no governo;
- Os cordeirinhos estão tão magros e tão feios que não podem ser exibidos;
- A vaca está louca e não se segura nas patas;
- O burro está na Escola Básica a dar aulas de substituição;
- Nossa Senhora e São José foram chamados à Escola Básica para avaliar o burro;
- A estrelinha de Belém perdeu o brilho porque o Menino Jesus não tem tempo
para olhar para ela;
- O Menino Jesus está no Politeama em actividades de enriquecimento curricular e o tribunal de Coimbra
ordenou a sua entrega imediata ao pai biológico ;
- A ASAE fechou temporariamente o estábulo pela falta da manjedoura e, sobretudo,
até serem corrigidas as péssimas
condições higiénicas do estábulo, de acordo com as normas da UE.
Fornecido pelo Hugo!;)
Padre
Eu estava tão nervoso na minha primeira missa, que no sermão não conseguia falar.
Antes da segunda missa, dirigi-me ao Bispo e perguntei como devia fazer para relaxar.
Este, por sua vez, recomendou-me o seguinte:
-Coloque umas gotinhas de vodka na água, vai ver que da próxima vez estará mais relaxado.
No Domingo seguinte, apliquei a sugestão do meu Bispo, e estava tão relaxado, que podia falar alto até no meio de uma tempestade, tão descontraído que estava.
Ao regressar a casa, encontro um bilhete do meu Bispo, que dizia o seguinte:
- Caro Padreco:
1º - Da próxima vez, coloque umas gotas de VODKA na água e não umas gotas
de água na VODKA;
2º- Não há necessidade de por limão e sal na borda do cálice;
3º- O missal não é, nem deverá ser usado, como apoio para o copo;
4º- Aquela casinha ao lado do Altar é o confessionário e não o WC;
5º- Evite apoiar-se na imagem de Nossa Senhora, e muito menos abraçá-la e beijá-la;
6º- Os mandamentos são 10 e não 12;
7º- 12 são os apóstolos, e nenhum deles era anão;
8º- Não nos devemos referir o nosso Salvador e seus apóstolos como 'JC & Companhia';
9º- Não deverá referir-se a Judas como 'filho da puta';
10º- Não deverá tratar o Papa por 'O Padrinho';
11º- Judas não enforcou Jesus, e Bin Laden não tem a ver com esta história;
12º- A água Benta é para benzer e não para refrescar a nuca;
13º- Nunca reze a missa sentado nas escadas do Altar;
14º- Quando se ajoelhar, não utilize a Bíblia como apoio ao joelho;
15º- Utiliza-se o termo ámen e não 'ó meu';
16º- As hóstias devem ser distribuidas pelos fiéis. Não devem ser usadas como aperitivo antes do vinho;
17º- Procure usar roupas debaixo da Batina, e evite abanar-se quando estiver com calor;
18º- Os pecadores vão para o inferno e não para 'a puta que os pariu';
19º- A iniciativa de chamar os fiéis para dançar foi plausível, mas fazer um 'comboio' pela igreja...
20º- Não deve sugerir que se escreva na porta da Igreja HOSTIA BAR.
Espero que estas suas falhas sejam corrigidas no próximo Domingo.
O Bispo
P.S.: Aquele que estava sentado no canto do Altar ao qual se referiu como 'paneleiro travesti de saias' era eu!!...
Antes da segunda missa, dirigi-me ao Bispo e perguntei como devia fazer para relaxar.
Este, por sua vez, recomendou-me o seguinte:
-Coloque umas gotinhas de vodka na água, vai ver que da próxima vez estará mais relaxado.
No Domingo seguinte, apliquei a sugestão do meu Bispo, e estava tão relaxado, que podia falar alto até no meio de uma tempestade, tão descontraído que estava.
Ao regressar a casa, encontro um bilhete do meu Bispo, que dizia o seguinte:
- Caro Padreco:
1º - Da próxima vez, coloque umas gotas de VODKA na água e não umas gotas
de água na VODKA;
2º- Não há necessidade de por limão e sal na borda do cálice;
3º- O missal não é, nem deverá ser usado, como apoio para o copo;
4º- Aquela casinha ao lado do Altar é o confessionário e não o WC;
5º- Evite apoiar-se na imagem de Nossa Senhora, e muito menos abraçá-la e beijá-la;
6º- Os mandamentos são 10 e não 12;
7º- 12 são os apóstolos, e nenhum deles era anão;
8º- Não nos devemos referir o nosso Salvador e seus apóstolos como 'JC & Companhia';
9º- Não deverá referir-se a Judas como 'filho da puta';
10º- Não deverá tratar o Papa por 'O Padrinho';
11º- Judas não enforcou Jesus, e Bin Laden não tem a ver com esta história;
12º- A água Benta é para benzer e não para refrescar a nuca;
13º- Nunca reze a missa sentado nas escadas do Altar;
14º- Quando se ajoelhar, não utilize a Bíblia como apoio ao joelho;
15º- Utiliza-se o termo ámen e não 'ó meu';
16º- As hóstias devem ser distribuidas pelos fiéis. Não devem ser usadas como aperitivo antes do vinho;
17º- Procure usar roupas debaixo da Batina, e evite abanar-se quando estiver com calor;
18º- Os pecadores vão para o inferno e não para 'a puta que os pariu';
19º- A iniciativa de chamar os fiéis para dançar foi plausível, mas fazer um 'comboio' pela igreja...
20º- Não deve sugerir que se escreva na porta da Igreja HOSTIA BAR.
Espero que estas suas falhas sejam corrigidas no próximo Domingo.
O Bispo
P.S.: Aquele que estava sentado no canto do Altar ao qual se referiu como 'paneleiro travesti de saias' era eu!!...
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